A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi palco, na tarde desta terça-feira (10), de Sessão Especial em homenagem aos 25 anos da Pastoral da Criança no Amazonas, de autoria do deputado José Ricardo Wendling (PT).
“Um trabalho difícil para realizar no Estado, principalmente nos municípios do interior, mas que tem salvado vidas com ações de nutrição, no acompanhamento de gestantes para diminuir a mortalidade infantil e materna”, explicou o parlamentar, ressaltando que essas atividades são políticas públicas e deveriam estar sendo feitas pelo poder público. “Esperamos que um dia os governantes assumam a sua responsabilidade, porque a saúde básica, por exemplo, ainda não está 100% implementada na cidade”, completou.
Para ele, esse trabalho é de fundamental importância para resgatar a dignidade da pessoa humana, o respeito e a paz, que começa em casa, cuidando também da saúde e da alimentação. E enfatizou: “a Pastoral também trabalha a cidadania e trata do zelo com o dinheiro público, quando está inserida em conselhos que cobram para que políticas públicas aconteçam nessas áreas, e do voto ético, para que governantes assumam o compromisso com políticas voltadas para as crianças e os adolescentes.
“Por termos o maior índice de mortalidade infantil do Amazonas, em termos comparativos com os outros estados, e por estarmos entre os primeiros do País em índices de pobreza, é que afirmo que a Pastoral da Criança tem que continuar e é fundamental ao nosso Estado”, finalizou o deputado.
De acordo com o arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira, muitos trabalhos foram feitos ao longo desses 25 anos de Pastoral, que é difícil até de contabilizar. “Mas temos dificuldade para nos mantermos e necessidade de fortalecer o nosso voluntariado, que precisa ter fé para realizar todas essas atividades”, disse ele, parafraseando a fundadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns: “para que todos tenham vida e vida em abundância”. E completou: “Se todos vocês fizerem isso (voluntários), estarão colaborando com uma vida melhor e terão crianças e adultos mais saudáveis”.
Com a palavra, as coordenadoras...
A coordenadora estadual da Pastoral da Criança, Delsimar Ataíde de Medeiros, falou em nome das quatro mil voluntárias da entidade, agradecendo e louvando a Deus pelo trabalho realizado, principalmente, no interior do Estado. “Temos que ter força e não nos angustiar que não vermos logo o resultado. Porque devemos ficar felizes ao ver que alguém irá colher esse trabalho”.
Já coordenadora Arquidiocesana da Pastoral da Criança de Manaus, Zilda Avelino Ferreira, declarou que ser da Pastoral é ser missionário da transformação, que é primeiro ser transformado para depois transformar as pessoas. “E transformar-se é ajudar o outro a transformar a sua estrada. E cada um de nós pode dar esse passo importante, que é difícil, mas muito gratificante. Porque só trilhamos um caminho quando damos o primeiro passo”, ressaltou a coordenadora.
Histórias que marcaram
Coordenadora Arquidiocesana da Pastoral da Criança de Manaus durante onze anos, Nádia Vettori fez história na cidade. “Neguei alguns convites para coordenar a Pastoral no seu início, mas depois cheguei na coordenação, meio de surpresa. Só que sempre tive um sonho: que a Pastoral se acabe o quanto antes. Porque veio para fazer o trabalho emergencial do Governo, porém, permanece até hoje. As nossas crianças precisam ter vida em abundância. Talvez não veja esse sonho se realizar, mas ainda luto por essa causa”.
E completa a ex-coordenadora Arquidiocesana da Pastoral, Graça Cascais: “parabenizamos a todas as que doam as suas vidas por essas crianças desnutridas e abandonadas e que foram recuperadas pelo trabalho da Pastoral. Um trabalho de formiguinha, mas fundamental, porque somos o reflexo que vivemos na infância”, esclareceu, lembrando dos três “As” que devem ser sempre conservamos nessa atividade: alimentação, amor e atenção. Participaram da Sessão Especial, dentre outros órgãos e instituições, coordenadores e líderes de pastorais, párocos, além de participantes de áreas missionárias da cidade.
O trabalho da Pastoral
A Pastoral da Criança é formada por voluntários que desenvolvem ações de saúde, nutrição, educação, cidadania e espiritualidade de forma ecumênica nas comunidades pobres. E as atividades visam promover o desenvolvimento integral das crianças, desde a concepção aos seis anos de idade, e a melhoria da qualidade de vida das famílias.
Uma instituição que agrega em todo o País mais de 219 mil pessoas voluntárias, acompanhando mais de 1,4 milhão de crianças e 76 mil gestantes em mais de 38 mil comunidades. Ações que ajudam a reduzir a mortalidade infantil e a promover a paz e a justiça social nos grandes bolsões de miséria do Brasil, tendo como resultado a promoção humana e o fortalecimento das comunidades.
Fonte: Assessoria de Comunicação
“Um trabalho difícil para realizar no Estado, principalmente nos municípios do interior, mas que tem salvado vidas com ações de nutrição, no acompanhamento de gestantes para diminuir a mortalidade infantil e materna”, explicou o parlamentar, ressaltando que essas atividades são políticas públicas e deveriam estar sendo feitas pelo poder público. “Esperamos que um dia os governantes assumam a sua responsabilidade, porque a saúde básica, por exemplo, ainda não está 100% implementada na cidade”, completou.
Para ele, esse trabalho é de fundamental importância para resgatar a dignidade da pessoa humana, o respeito e a paz, que começa em casa, cuidando também da saúde e da alimentação. E enfatizou: “a Pastoral também trabalha a cidadania e trata do zelo com o dinheiro público, quando está inserida em conselhos que cobram para que políticas públicas aconteçam nessas áreas, e do voto ético, para que governantes assumam o compromisso com políticas voltadas para as crianças e os adolescentes.
“Por termos o maior índice de mortalidade infantil do Amazonas, em termos comparativos com os outros estados, e por estarmos entre os primeiros do País em índices de pobreza, é que afirmo que a Pastoral da Criança tem que continuar e é fundamental ao nosso Estado”, finalizou o deputado.
De acordo com o arcebispo de Manaus, Dom Luiz Soares Vieira, muitos trabalhos foram feitos ao longo desses 25 anos de Pastoral, que é difícil até de contabilizar. “Mas temos dificuldade para nos mantermos e necessidade de fortalecer o nosso voluntariado, que precisa ter fé para realizar todas essas atividades”, disse ele, parafraseando a fundadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns: “para que todos tenham vida e vida em abundância”. E completou: “Se todos vocês fizerem isso (voluntários), estarão colaborando com uma vida melhor e terão crianças e adultos mais saudáveis”.
Com a palavra, as coordenadoras...
A coordenadora estadual da Pastoral da Criança, Delsimar Ataíde de Medeiros, falou em nome das quatro mil voluntárias da entidade, agradecendo e louvando a Deus pelo trabalho realizado, principalmente, no interior do Estado. “Temos que ter força e não nos angustiar que não vermos logo o resultado. Porque devemos ficar felizes ao ver que alguém irá colher esse trabalho”.
Já coordenadora Arquidiocesana da Pastoral da Criança de Manaus, Zilda Avelino Ferreira, declarou que ser da Pastoral é ser missionário da transformação, que é primeiro ser transformado para depois transformar as pessoas. “E transformar-se é ajudar o outro a transformar a sua estrada. E cada um de nós pode dar esse passo importante, que é difícil, mas muito gratificante. Porque só trilhamos um caminho quando damos o primeiro passo”, ressaltou a coordenadora.
Histórias que marcaram
Coordenadora Arquidiocesana da Pastoral da Criança de Manaus durante onze anos, Nádia Vettori fez história na cidade. “Neguei alguns convites para coordenar a Pastoral no seu início, mas depois cheguei na coordenação, meio de surpresa. Só que sempre tive um sonho: que a Pastoral se acabe o quanto antes. Porque veio para fazer o trabalho emergencial do Governo, porém, permanece até hoje. As nossas crianças precisam ter vida em abundância. Talvez não veja esse sonho se realizar, mas ainda luto por essa causa”.
E completa a ex-coordenadora Arquidiocesana da Pastoral, Graça Cascais: “parabenizamos a todas as que doam as suas vidas por essas crianças desnutridas e abandonadas e que foram recuperadas pelo trabalho da Pastoral. Um trabalho de formiguinha, mas fundamental, porque somos o reflexo que vivemos na infância”, esclareceu, lembrando dos três “As” que devem ser sempre conservamos nessa atividade: alimentação, amor e atenção. Participaram da Sessão Especial, dentre outros órgãos e instituições, coordenadores e líderes de pastorais, párocos, além de participantes de áreas missionárias da cidade.
O trabalho da Pastoral
A Pastoral da Criança é formada por voluntários que desenvolvem ações de saúde, nutrição, educação, cidadania e espiritualidade de forma ecumênica nas comunidades pobres. E as atividades visam promover o desenvolvimento integral das crianças, desde a concepção aos seis anos de idade, e a melhoria da qualidade de vida das famílias.
Uma instituição que agrega em todo o País mais de 219 mil pessoas voluntárias, acompanhando mais de 1,4 milhão de crianças e 76 mil gestantes em mais de 38 mil comunidades. Ações que ajudam a reduzir a mortalidade infantil e a promover a paz e a justiça social nos grandes bolsões de miséria do Brasil, tendo como resultado a promoção humana e o fortalecimento das comunidades.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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