Obama e Dilma
Na visita que iniciou na manhã de hoje a Washington, a presidenta Dilma Rousseff aborda pela segunda vez em seus 15 meses de governo (a primeira foi quando da visita do presidente Barack Obama ao Brasil no ano passado) a agenda brasileira com os Estados Unidos.
É uma pauta composta de um conjunto de contenciosos comerciais e políticos, sobre a qual os dois países concordam em alguns pontos, mas na qual o que predomina são as discordâncias. Dissentimos em questões como, por exemplo, a invasão do Iraque ou o bloqueio econômico de meio século a Cuba, acrescidas nos últimos anos pela questão iraniana.
Aliás, nessa questão iraniana, e a despeito das distorções com que ela é apresentada, o que se discute de fundo e se decide de fato é o monopólio do desenvolvimento da pesquisa nuclear, do enriquecimento do urânio, que países podem e terão respeitado o seu direito de fazê-lo para fins pacíficos, científicos e de geração de energia.
É isto que interessa. E não o desenvolvimento de armas nucleares, adesão e respeito - ou não - ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (NPT) elaborado em 1968, com o objetivo de deter a propagação de armas nucleares pelo mundo.
À presidenta Dilma interessa discutir a questão central do Brasil
Assim, esta primeira visita da presidenta Dilma a Casa Branca ocorre no momento em que vivemos uma agenda mundial deformada. Algumas ONGs e outras correntes de opinião querem que a presidente Dilma trate com o presidente Obama de questões como a Síria, o Irã e os direitos humanos, do contencioso, da visão diferente que tem sobre estes temas a diplomacia de cada um dos dois países.
Ainda que a questão síria, a iraniana e a dos direitos humanos ocupem um espaço exponencial na agenda mundial, nesta, o centro da questão é a crise econômica global e as soluções que a Europa e os Estados Unidos nos impõem e que ampliam a guerra comercial e cambial.
Nesta agenda da visita da presidenta brasileira a Washington, a questão central para nós é esta, a economia, ao lado, óbvio, de uma agenda já mais antiga, da defesa da reforma das instituições multilaterais e do poder mundial que estabeleça um novo quadro de organizações que reflitam a ascensão da China, dos países emergentes e dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Todo o resto é secundário. E nossa presidenta a leva esta questão e a discute na capital norte-americana tendo muito presente que o centro da política externa brasileira é o nosso projeto de desenvolvimento nacional, a integração Sul e latino-americana e, por consequência, nosso papel no novo mundo que surge.
É uma pauta composta de um conjunto de contenciosos comerciais e políticos, sobre a qual os dois países concordam em alguns pontos, mas na qual o que predomina são as discordâncias. Dissentimos em questões como, por exemplo, a invasão do Iraque ou o bloqueio econômico de meio século a Cuba, acrescidas nos últimos anos pela questão iraniana.
Aliás, nessa questão iraniana, e a despeito das distorções com que ela é apresentada, o que se discute de fundo e se decide de fato é o monopólio do desenvolvimento da pesquisa nuclear, do enriquecimento do urânio, que países podem e terão respeitado o seu direito de fazê-lo para fins pacíficos, científicos e de geração de energia.
É isto que interessa. E não o desenvolvimento de armas nucleares, adesão e respeito - ou não - ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (NPT) elaborado em 1968, com o objetivo de deter a propagação de armas nucleares pelo mundo.
À presidenta Dilma interessa discutir a questão central do Brasil
Assim, esta primeira visita da presidenta Dilma a Casa Branca ocorre no momento em que vivemos uma agenda mundial deformada. Algumas ONGs e outras correntes de opinião querem que a presidente Dilma trate com o presidente Obama de questões como a Síria, o Irã e os direitos humanos, do contencioso, da visão diferente que tem sobre estes temas a diplomacia de cada um dos dois países.
Ainda que a questão síria, a iraniana e a dos direitos humanos ocupem um espaço exponencial na agenda mundial, nesta, o centro da questão é a crise econômica global e as soluções que a Europa e os Estados Unidos nos impõem e que ampliam a guerra comercial e cambial.
Nesta agenda da visita da presidenta brasileira a Washington, a questão central para nós é esta, a economia, ao lado, óbvio, de uma agenda já mais antiga, da defesa da reforma das instituições multilaterais e do poder mundial que estabeleça um novo quadro de organizações que reflitam a ascensão da China, dos países emergentes e dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Todo o resto é secundário. E nossa presidenta a leva esta questão e a discute na capital norte-americana tendo muito presente que o centro da política externa brasileira é o nosso projeto de desenvolvimento nacional, a integração Sul e latino-americana e, por consequência, nosso papel no novo mundo que surge.
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