Os dados do Ministério do Trabalho, divulgados 5ª feira, indicam a redução da geração de emprego no mês julho. No entanto, de que entre janeiro e julho deste ano, na contramão do que vem acontecendo nos demais países do mundo, que desempregam muito mais do que empregam, o Brasil conseguiu gerar 632,2 mil novas vagas de empregos formais, com carteira assinada e todos os direitos sociais e trabalhistas garantidos.
Para vocês terem uma ideia, de acordo com os dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), no primeiro semestre do ano, o Chile criou 53.964 novos empregos; o Japão, 40 mil; e a Austrália, 91.320.
Previsão para agosto é retomada do ritmo de criação do emprego
Em relação a julho, apesar da redução de 75% em comparação com o mesmo mês do ano passado, a tendência de crescimento do emprego se manteve: foram 11.796 novos postos de trabalho gerados no mês. “Isso prova que a nossa política está correta: manter o crescimento sem sacrificar a classe trabalhadora”, ponderou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
Ele afirmou que a perspectiva para agosto é de retomada do ritmo de criação do emprego: ”Nos meses de maio e junho, a desaceleração da indústria levou à redução das contratações e aumento das demissões. Em junho tivemos decréscimo, redução do número de trabalhadores dispensados (…) Esperamos uma recuperação a partir de agosto, com o aumento da produção das empresas para as compras de final de ano”, afirmou.
Os dados mostram, ainda, que nos últimos 12 meses, o aumento de vagas foi de 737.097 – um crescimento de 1,82% em relação aos 12 meses anteriores. Outro dado importante, divulgado pelo DIESSE, mostra que, no 1º semestre de 2014, 93,2% das negociações de reajuste salarial resultaram em aumento acima da inflação (em 2013, no mesmo período, este percentual era de 83,5%). E o ganho real médio para o trabalhador chegou a 1,54%, superando o 1,08% do ano passado.
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