Dados da última Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) e do relatório de acompanhamento das Metas do Milênio divulgado pelo IPEA atestam as transformações promovidas pelos governo do PT. A pobreza teve queda de 69% nos últimos dez anos. Além disso, a renda dos mais pobres está crescendo 5,5 vezes mais rápido que a do ricos.
A PNAD mostra que entre 2003 e 2012, a renda dos 10% mais pobres do país cresceu 106%. O índice equivale ao dobro do aumento da renda média no país – de 51% – no mesmo período. Já a renda mediana (do segmento que se encontra bem no meio da pirâmide social) aumentou 78% em nove anos.
Segundo o ministro Marcelo Neri (Secretaria de Assuntos Estratégicos) os números são o resultado de uma equilibrada combinação entre crescimento econômico e diminuição da desigualdade de renda. Esse “caminho do meio” – explica – tem como base as transformações estruturais no país.
“Dizer que todo este movimento de queda da pobreza e da desigualdade é fruto de assistencialismo e não tem padrões estruturais é entrar em conflito com os dados”, avalia Neri. Ele também aponta que poucos países no mundo, nos últimos 60 anos, conseguiram manter durante 12 anos consecutivos uma queda contínua de suas desigualdades.
Os dados dimensionam a importância do trabalho com carteira assinada: o salário foi responsável por 3/4 do aumento da renda dos brasileiros, entre 2002 e 2012. Neri destaca, também, as transformações na Educação, sobretudo no ensino técnico, que dobrou sua cobertura entre os jovens de 15 e 29 anos, passando de 2% para mais de 4%.
Como vocês sabem, o Brasil conseguiu atingir uma das metas do milênio – a queda da mortalidade infantil – quatro anos antes do prazo estipulado pela ONU (2015). Passamos dos 53,7 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 17,7 em 2011. Agora, aponta Neri, a meta é a superação da extrema pobreza: “O mundo debate isso em escala global. O Brasil está exportando a ideia”.
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