O defensor de Edelvânia Wirganovicz, acusada de participação na morte de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, afirmou que o depoimento da madrasta do garoto, Graciele Ugulini, isentou sua cliente de culpa no assassinato. Segundo o advogado Demétrius Eugênio Grapiglia, depois da morte do menino, que teria sido acidental, Graciele teria pressionado Edelvânia a ajudá-la na ocultação do corpo.
— Ela (Graciele) ratificou que a minha cliente, Edelvânia, participou tão e somente da ocultação de cadáver. O depoimento da Graciele é extremamente esclarecedor.
Segundo Grapiglia, Graciele afirmou no depoimento que a morte teria sido acidental. Conforme o relato, as duas amigas foram com Bernardo a Frederico Westphalen para um compromisso de Graciele e também para a compra de uma TV. Como o garoto era "muito ativo", teria justificado Graciele à polícia, ela teria lhe dado remédio — a morte teria sido causada em razão de uma superdosagem do produto.
Ainda de acordo com o defensor, Graciele afirmou que, inicialmente, as duas pensaram em ir à polícia. Mas, temendo que pudessem acabar detidas, desistiram. A madrasta, então, teria pressionado a Edelvânia a ajudá-la a ocultar o corpo.
Por fim, o advogado pediu à polícia que divulgue o inteiro teor do depoimento:
— Desafio a autoridade policial a apresentá-lo. A população inteira do Brasil está querendo saber o que aconteceu, a verdade real dos fatos. Gostaria que a autoridade apresentasse o depoimento à população e verificasse se neste depoimento existe alguma palavra que não seja exatamente a versão que a Edelvânia vem dizendo desde o início.
Fonte: Zero Hora.
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