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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Taxa de juros ao consumidor é a menor desde 1994

Taxa de juros ao consumidor é a menor desde 1994
Para empresas, o custo do dinheiro só foi mais baixo no ano 2000
A queda de 0,4 ponto percentual para chegar a 35,4% ao ano, de setembro para outubro, levou a taxa de juros a ser a menor taxa registrada pelo Banco Central (BC) na série histórica, iniciada em 1994. A taxa cobrada das empresas também atingiu o menor nível desde 2000, ao cair 0,5 ponto percentual e ficar em 22,1% ao ano. Assim, a taxa média de juros de empresas e pessoas físicas recuou 0,6 ponto percentual e ficou em 29,3% ao ano, segundo dados divulgados pelo BC na última quinta-feira (29). 

O spread (diferença entre a taxa de captação de dinheiro pelo banco e a cobrada dos clientes) teve queda de 0,1 ponto percentual para pessoas físicas e ficou em 27,8 pontos percentuais. No caso das empresas, a redução foi de 0,3 ponto percentual para 15 pontos percentuais.

Mais crédito - Em relação a tudo o que o país produz, o saldo das operações de crédito ficou em 51,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em outubro, acima dos 51,5% de setembro. Em valores, esse estoque total de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,269 trilhões, em outubro, com alta de 1,4% no mês e 16,6% em 12 meses.

A inadimplência, considerados os atrasos acima de 90 dias, ficou estável para as famílias em 7,9%. Em outubro, as empresas tiveram inadimplência 0,1 ponto percentual maior que em setembro, ao ficar em 4,1%.

Dívida - A dívida líquida do setor público, que correspondeu a 35,2% do PIB em outubro, teve redução de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior e chegou a R$ 1,541 trilhão, segundo informou o BC, em nota, na última sexta-feira (30).

Economia apresenta sinais de reação

O Banco Central e o Ministério da Fazenda avaliam que há uma continuidade da recuperação da atividade econômica brasileira no segundo semestre deste ano, com perspectiva de intensificação do ritmo em 2013. Apesar de o PIB do 3º trimestre ter apresentado alta de 0,6% na comparação com o anterior, abaixo da expectativa do governo e analistas, vários outros indicadores importantes. Entre eles, a própria recuperação da indústria de transformação no cálculo do PIB, que teve uma expansão de 1,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Segundo nota do Banco Central, os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira. “Dessa forma, mesmo diante de um ainda complexo ambiente internacional, as perspectivas apontam intensificação do ritmo de atividade no próximo ano”, diz a nota.

A expedição de papel (veja gráfico) é um indicador usado para prever o comportamento da atividade produtiva, pois trata-se de um insumo importante nas embalagens e outros materiais (manuais) que acompanham bens manufaturados. No trimestre agosto-outubro, houve aumento de 4,30% em relação ao trimestre anterior.

E a média diária de licenciamento de caminhões cresceu 30,9% e passou de 517 unidades, em outubro, para 677 unidades licenciadas nos últimos 30 dias antes de 15 de novembro. A evolução do crescimento do PIB neste ano, segundo o IBGE, mostra a tendência de alta. Depois de um crescimento de 0,1% no 1º trimestre, o PIB cresceu 0,2% no segundo (resultado revisto pelo IBGE) e 0,6% no terceiro trimestre.

Fonte: http://www.secom.gov.br

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