No Dia Mundial de Meio Ambiente, comemorado nesta terça-feira (5), o deputado José Ricardo Wendling (PT) levantou reflexão sobre o lixo de Manaus e dos municípios do interior do Estado, diante da Lei do Saneamento e da Lei de Destinação dos Resíduos Sólidos. “A questão do lixo é semelhante à da água e do esgoto, problemas ainda não equacionados”, declarou ele, ressaltando que o prefeito de Manaus, na ânsia da privatização, está em processo de privatização do lixo, sem debate adequado com a sociedade.
O deputado lembrou que a taxa do lixo foi aprovada na Câmara Municipal de Manaus (CMM), mas que alguns parlamentares da Casa, incluindo ele, ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJA) para tentar impedir essa cobrança, que considera indevida. “O lixo deveria ser tratado como política pública, envolvendo a sociedade e as associações (catadores) na reciclagem no lixo, transformando-o em renda. E não entregar esse serviço nas mãos de uma única empresa”.
Para ele, a Prefeitura deveria promover uma educação ambiental, permitindo que a coleta do lixo fosse paga pela reciclagem. “Mas o prefeito quer fazer negócios, da mesma forma que fizeram com o esgoto e que até hoje não investiram nenhum real para realizar o tratamento, mesmo após quase 12 anos de contrato”. No ano passado e de acordo com as metas contratuais, a então Águas do Amazonas deveria ter coberto a cidade de Manaus com 50% de coleta e de tratamento de esgoto. “Mas essa coleta não chega a 10% e o tratamento é quase zero, o que é lamentável”.
Fonte: Assessoria de Comunicação.
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