O estudante de pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Ives Montefusco, 26, detido ontem (24) pela Polícia Federal para prestar informações sobre a distribuição de panfletos contra a Pedofilia, publicou hoje no blog "Instantânea Idade Digital", detalhes do que ocorreu na tarde de sexta-feira no Instituto de Ciências Humanas e Letras, da Ufam.
Montefusco nega que tenha distribuído qualquer panfleto e revela, no texto do blog, que apenas guardou o material, atendendo ao pedido de uma professora. O estudante diz que "estava no lugar errado e no momento errado" e diz que outras três alunas também foram encaminhadas ao TRE-AM e tinham um vídeo que mostrava a distribuição do material. Segundo Montefusco, o vídeo prova que ele não participou da ação.
Montefusco nega que tenha distribuído qualquer panfleto e revela, no texto do blog, que apenas guardou o material, atendendo ao pedido de uma professora. O estudante diz que "estava no lugar errado e no momento errado" e diz que outras três alunas também foram encaminhadas ao TRE-AM e tinham um vídeo que mostrava a distribuição do material. Segundo Montefusco, o vídeo prova que ele não participou da ação.
Os agentes federais levaram Ivens para o Tribunal por suspeitarem que ele estava praticando crime de injúria eleitoral contra o candidato à reeleição, governador Omar Aziz (PMN), da coligação “Avança Amazonas”.
Em depoimento prestado à juíza Anagali Bertazzo, o estudante negou que estivesse agindo em prol de algum candidato ou contra o governador Omar. Segundo o aluno, ao revelar à juíza que apenas guardou o material, ela perguntou "se te dessem cocaína você também guardaria?". Foi quando o estudante disse que "caiu a ficha".
No texto do blog, Montefusco diz ainda que está incomodado com o fato de muitos terem pensado que ele foi preso. "Fiquei extremamente chateado e injuriado pela atitude 'maldosa' de algumas pessoas no Twitter que espalharam a notícia sem saber do que se tratava", diz o aluno. Ele também diz que foi "ui rechaçado publicamente pela mídia local", sem direito de defesa.
Quanto ao movimento contra a pedofilia, o estudante disse não ter nada contra a campanha, mas duvida que a ação não seja eleitoreira. "Se o movimento não tinha conotação política, por que não apareceu ninguém do tal movimento para explicar o que estava acontecendo?", pergunta.
Fonte: http://www.acritica.com
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