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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Depois do vexame, jogadores do Brasil encaram terceiro lugar como questão de honra.

Jogadores pretendem amenizar o sofrimento da torcida com uma despedida digna da Copa do Mundo – foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

A Copa do Mundo não acabou para a Seleção Brasileira com a vexatória derrota por 7 a 1 para a Alemanha, ontem (8), no Mineirão. Os comandados de Luiz Felipe Scolari ainda terão pela frente a disputa pelo terceiro lugar contra o perdedor do confronto entre Holanda e Argentina. Será na tarde de sábado, no Mané Garrincha.

“Nem tudo acontece como a gente quer, mas sabemos que ainda há Copa para jogar. Precisamos levantar as nossas cabeças e pensar sempre no melhor para os torcedores”, discursou o atacante Hulk, concordando que o terceiro lugar virou “questão de honra”. “Sim, sim”, assentiu.

Contestado em sua participação na Copa do Mundo do Brasil, Hulk tem a esperança de mostrar um pouco mais de serviço no fim de semana. Ele sonha com a possibilidade de seguir na Seleção e encontrar a sua redenção nos próximos anos.

“Tentamos de todos os jeitos contra a Alemanha, mas deu tudo certo para eles. Em poucos minutos, tomamos quatro gols e tudo ficou complicado. Mas o nosso trabalho não acabou. Quero conquistar títulos importantes para a Seleção Brasileira”, avisou Hulk.

Embora todo o elenco concorde em encarar o jogo pelo terceiro lugar com seriedade, boa parte já se conscientizou de que não terá sequência na Seleção. É o caso do lateral direito Maicon, que está com 32 anos e em final de carreira.

“Assim como disse o Felipão, é o pior dia da minha vida. Sei o quanto trabalhei para chegar aqui. Mas a vida não permite lamentações”, discursou Maicon, tentando fazer média com o público brasileiro. “Eles têm todo o direito de ficarem chateados. Da nossa parte, só agradecemos por abraçarem a Seleção. É vida que segue. Daqui a quatro anos, teremos outra Copa pela frente”, vislumbrou.

Fonte: Gazeta Esportiva

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