Há pouco mais de uma semana, o portal do Jornal Diário do Amazonas, na Internet, publicou uma reportagem estampando a opinião de moradores de Manaus sobre as principais promessas de campanha feitas por candidatos aos cargos de prefeito e de governador nos últimos dez anos.
De acordo com a reportagem, as promessas mais lembradas pelos moradores foram aquelas feitas pelos candidatos para a solução de problemas da nossa capital nas áreas do transporte coletivo, da mobilidade urbana, da saúde e da educação. Alguns também lembraram das promessas feitas para a melhoria de seus bairros, como, por exemplo, a construção de praças, creches, campos de futebol e áreas de lazer.
Registra a reportagem que, de forma unânime, os entrevistados que disseram lembrar-se de algumas das promessas também afirmam que nenhuma delas foi cumprida, sendo que as mais citadas foram aquelas relacionadas à mobilidade urbana e ao transporte coletivo, principalmente: a construção de um “metrô de superfície”; a implantação do sistema “expresso”; a implantação do “monotrilho”; a implantação do sistema conhecido pela sigla BRT (sistema de ônibus que circulam em corredores exclusivos e fornecem um serviço rápido, confortável e de muita qualidade).
Em razão das promessas não cumpridas, vários dos cidadãos entrevistados disseram estar desacreditados das promessas que os políticos fazem em período de campanha. Segundo a reportagem, ainda, o descrédito é tanto que outros eleitores entrevistados nem lembram o que foi prometido. “Eu procuro nem lembrar das promessas que é para não me aborrecer”, disse um dos entrevistados.
O resultado da entrevista acima mencionada, sem dúvida nenhuma, espelha fielmente o que tem sido o processo de eleições – pelo menos nas últimas três décadas - aqui na nossa terra, tanto em nível da capital quanto do governo do Estado: um jogo de falsas promessas, de venda de ilusões e de desrespeito com a boa-fé e a esperança do eleitor.
Novas eleições se aproximam. Quais serão, agora, as novas promessas?
* Francisco Praciano é deputado federal pelo PT-AM.
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