O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Waldemir José, juntamente com o deputado estadual José Ricardo e o deputado federal Francisco Praciano, ambos do PT, deram entrada na manhã desta sexta-feira (26), na representação que solicita ao Ministério Público do Estado (MPE-AM) investigação a respeito dos motivos que levaram a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) a não realizar periodicamente, manutenção nos abrigos das paradas de ônibus da cidade.
No inicio deste mês, a Prefeitura anunciou, por intermédio do coordenador da Unidade Gestora da Copa, Bernardo Monteiro de Paula, que fará manutenção em 13 plataformas que são utilizadas no transporte público. De acordo com ele, o valor orçado para essas obras será de R$ 1 milhão.
Contudo, para o vereador Waldemir José, desde 2011 a população paga R$ 0,05 por passagem para serem utilizados na manutenção e modernização do sistema de transporte público. Segundo estimativas mais pessimistas esses valores totalizam hoje cerca R$ 27 milhões, o que é suficiente para reformar todas as plataformas da cidade. “A Prefeitura, mais uma vez, está desperdiçando recursos públicos, tendo em vista que esse dinheiro arrecadado deveria ser destinado à modernização e manutenção do sistema convencional de transporte público da cidade”, disse.
Além disso, de acordo com o decreto nº 1283/11, que concedeu o aumento da tarifa em 2011, impõe que os R$ 0,05 arrecadados pelas empresas de transporte sejam encaminhados à Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU) que, por sua vez, destinaria ao Fundo Gestor de Modernização do Sistema de Transporte.
Ainda de acordo com os argumentos do líder petista, questões como quais as razões que levaram a Prefeitura a não realizar as reformas necessárias nas plataformas e por que a Administração Municipal não exigiu das concessionárias o repasse desse valor devem ser esclarecidas nessa investigação. “A população de Manaus tem o direito de saber para onde estão sendo destinado todo e qualquer dinheiro público. Esse recurso pertence à cidade, portanto, é da conta de seus moradores saber o seu destino”, concluiu.
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