O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), líder do seu partido no Senado, foi um dos articuladores da tentativa de impeachment do presidente Lula em 2005. Assim, sabe do que está falando ao apoiar o golpe contra o presidente Fernando Lugo desfechado pela direita no Paraguai.
A postura do senador só revela o caráter antidemocrático de setores da oposição brasileira, que a partir de argumentos jurídicos falsos buscam justificar o injustificável, o golpe em sua nova versão (parlamentar). Evitam, assim - e a exemplo do caso de Honduras em 2010 contra o presidente Manuel Zelaya - a participação direta dos militares e a violência contra o presidente.
O senador e os adeptos do golpismo, aliás, talvez não saibam - ou não se lembrem -, mas essa forma de golpe nem é tão nova assim. No início dos anos 30 (em 1933), por exemplo, surgia na política cubana Fulgêncio Batista, um sargento do Exército, que passou à história do país por ter se "elegido" várias vezes "presidente".
Intervenção levou Cuba a ser chamada de "bordel" dos EUA
Seus "governos" foram marcados pela completa dominação norte-americana sobre Cuba, período em que a Ilha foi até chamada de "bordel" dos EUA. Em 1936, depois da revolução popular que apeou do poder do ditador Gerardo Machado, o sargento Batista ia derrubar pela força, o presidente Miguel Mariano Gomes. Mas a embaixada norte-americana o aconselhou a tirá-lo via Parlamento no que foi atendida.
Batista, então, já manipulava presidentes antes de tomar ele mesmo o poder, primeiro se elegendo em 1940 e depois dando um golpe de Estado em 1952. Como se vê, nem o golpe parlamentar é novidade nesta parte de cá ao Sul do Equador.
Álvaro e setores do PSDB ligados à diplomacia, ao defenderem o golpe dado pelo Partido Colorado no Paraguai, na prática, apoiam a política da Casa Branca para nossa região. E este lobo, como se sabe, perde o pelo, mas não perde o vício. Por mais que disfarce mantém sua política de intervenção e atentado à soberania dos países do continente. Agora, ela visa impedir a integração regional.
Com apoio ao Paraguai, Washington manda recado direto ao Brasil
Casa Branca
Com este apoio ao golpe paraguaio e veto à Caracas no MERCOSUL, Tio Sam manda um recado direto para o Brasil: nada de integração e nada de liderança regional, nada de União das Nações da América do Sul (UNASUL) e muito menos de relações soberanas com a Venezuela.
Os norte-americanos querem submeter os países latino-americanos a uma estratégia de congelamento do poder na região sob a sua hegemonia e com os riscos que ela traz: bases militares no Paraguai e oposição à integração regional.
Com essa estratégia instalam aqui um verdadeiro cavalo de tróia no coração do MERCOSUL, um ataque direto ao Brasil e a nossa politica externa. Essa é a realidade. Que o senador Álvaro Dias e pelo visto uma parte do PSDB ligada à diplomacia apoiam.
A postura do senador só revela o caráter antidemocrático de setores da oposição brasileira, que a partir de argumentos jurídicos falsos buscam justificar o injustificável, o golpe em sua nova versão (parlamentar). Evitam, assim - e a exemplo do caso de Honduras em 2010 contra o presidente Manuel Zelaya - a participação direta dos militares e a violência contra o presidente.
O senador e os adeptos do golpismo, aliás, talvez não saibam - ou não se lembrem -, mas essa forma de golpe nem é tão nova assim. No início dos anos 30 (em 1933), por exemplo, surgia na política cubana Fulgêncio Batista, um sargento do Exército, que passou à história do país por ter se "elegido" várias vezes "presidente".
Intervenção levou Cuba a ser chamada de "bordel" dos EUA
Seus "governos" foram marcados pela completa dominação norte-americana sobre Cuba, período em que a Ilha foi até chamada de "bordel" dos EUA. Em 1936, depois da revolução popular que apeou do poder do ditador Gerardo Machado, o sargento Batista ia derrubar pela força, o presidente Miguel Mariano Gomes. Mas a embaixada norte-americana o aconselhou a tirá-lo via Parlamento no que foi atendida.
Batista, então, já manipulava presidentes antes de tomar ele mesmo o poder, primeiro se elegendo em 1940 e depois dando um golpe de Estado em 1952. Como se vê, nem o golpe parlamentar é novidade nesta parte de cá ao Sul do Equador.
Álvaro e setores do PSDB ligados à diplomacia, ao defenderem o golpe dado pelo Partido Colorado no Paraguai, na prática, apoiam a política da Casa Branca para nossa região. E este lobo, como se sabe, perde o pelo, mas não perde o vício. Por mais que disfarce mantém sua política de intervenção e atentado à soberania dos países do continente. Agora, ela visa impedir a integração regional.
Com apoio ao Paraguai, Washington manda recado direto ao Brasil
Casa Branca
Com este apoio ao golpe paraguaio e veto à Caracas no MERCOSUL, Tio Sam manda um recado direto para o Brasil: nada de integração e nada de liderança regional, nada de União das Nações da América do Sul (UNASUL) e muito menos de relações soberanas com a Venezuela.
Os norte-americanos querem submeter os países latino-americanos a uma estratégia de congelamento do poder na região sob a sua hegemonia e com os riscos que ela traz: bases militares no Paraguai e oposição à integração regional.
Com essa estratégia instalam aqui um verdadeiro cavalo de tróia no coração do MERCOSUL, um ataque direto ao Brasil e a nossa politica externa. Essa é a realidade. Que o senador Álvaro Dias e pelo visto uma parte do PSDB ligada à diplomacia apoiam.
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