Este ano, o Enem terá um intervalo de uma semana entre os dois dias de prova. A primeira será no dia 5 de novembro, um domingo, com cinco horas e meia para resolver as questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas. O segundo dia será no domingo seguinte, dia 12, com ciências da natureza e suas tecnologias, além de matemática. Serão 4 horas e meia de prova.
Outra mudança importante é que as provas serão personalizadas. Cada candidato vai receber o caderno de questões com o nome dele e o número de inscrição, tudo para evitar fraudes.
O estudante também vai gastar mais com a taxa de inscrição, que passou de R$ 68 para R$ 82 em 2017. “Nós aplicamos as taxas de IPCA que não foram aplicadas em anos anteriores e esta não-aplicação redunda em 14% de aumento neste ajuste que tivemos que fazer, além da aplicação do IPCA do ano passado. Tudo isso totaliza 20% a mais na taxa de inscrição”, explica Maria Inês Fini, presidente do Inep, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
O prazo de inscrição vai do dia 8 a 19 de maio, somente pela internet. Quem quiser atendimento especial no dia da prova, como os deficientes físicos, têm que fazer o pedido já no ato da inscrição e comprovar com laudo médico.
Não pagam a taxa de inscrição, os estudantes de escolas públicas que estão terminando o Ensino Médio este ano e também os candidatos de baixa renda, que devem colocar o número do Cadastro Social do Ministério do Desenvolvimento Social na inscrição.