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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governos locais podem fazer cartão da Defesa Civil para usar recursos federais em caso de calamidade


Ferramenta dá agilidade e transparência aos repasses federais.

Prefeituras e governos estaduais de todo o País poderão ter o Cartão de Pagamento de Defesa Civil. O produto bancário, criado pelo Banco do Brasil e o Ministério da Integração Nacional para dar agilidade e transparência a repasses emergenciais em caso de catástrofe ambiental, foi lançado nacionalmente na terça-feira (31). 

O cartão permite o pagamento das ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais de municípios e estados em situações de emergência e calamidade pública, reconhecidas pela Defesa Civil Nacional. Os recursos repassados automaticamente pelo governo federal serão movimentados numa conta especial do BB para os gastos com defesa civil.

Os cidadãos poderão acompanhar os gastos efetuados com o cartão logo após o faturamento das despesas, no Portal da Transparência. 

Piloto - O cartão foi lançado em agosto do ano passado, em um projeto piloto, que teve início por Santa Catarina. Em janeiro, após serem atingidos por chuvas, Minas Gerais e Rio de Janeiro também receberam os recursos por meio da nova ferramenta. Ao todo 15 prefeituras desses três estados já usam o cartão. O Espírito Santo está em fase de cadastramento. 

De acordo com o Ministério da Integração Nacional, o projeto piloto confirmou a eficiência do sistema. No portal da Transparência já é possível acompanhar os gastos dos municípios catarinenses que receberam R$ 11 milhões para reconstrução e assistência às vitimas de áreas afetadas pelas chuvas que castigaram a região. 

Além do treinamento aos gestores dos governos locais, foram impressos dez mil manuais de uso do produto bancário para serem distribuídos a prefeitos e secretários estaduais.

Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres tem nova estrutura

O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) está sendo reestruturado com investimento inicial de R$ 30 milhões e já ocupa um amplo espaço, localizado no prédio do Censipam, em Brasília.

A equipe é composta por 60 técnicos, entre agentes de defesa civil, assistentes sociais, meteorologistas e técnicos em informática, e ganhará o reforço de profissionais como químicos, geólogos e engenheiros capacitados em geoprocessamento, incêndios florestais, recursos hídricos e telecomunicações. "Nosso objetivo é reunir num mesmo espaço, especialistas em diversas áreas de atuação, de forma a melhor poder articular os esforços e promover uma melhor integração com a defesa civil dos estados e municípios", afirma o coordenador do Cenad, Armin Braun.

O Cenad recebe alertas fornecidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), de Cachoeira Paulista (SP), informações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), e hidrológicas da Agência Nacional de Águas.

A modernização do Cenad prevê ainda a instalação de novos equipamentos de tecnologia de informação para aperfeiçoar o planejamento, a execução, o controle e a logística já desenvolvidos pelo Centro.

Educação

Por Francisco Praciano*

Em 2007 o governo federal lançou o Programa Proinfância, com o objetivo de prestar assistência financeira ao Distrito Federal e aos municípios brasileiros para a construção de creches e pré-escolas públicas de educação infantil, além da aquisição de equipamentos e mobiliário para essas unidades, arcando com os custos, ainda, durante todo o primeiro ano de funcionamento. O Proinfância também oferece recursos para a construção de quadras de esporte cobertas e com vestiário.

Cabe ao município contemplado, tão somente, aderir ao Programa, informando os terrenos que receberão as creches, as pré-escolas ou as quadras cobertas.

No Estado do Amazonas, para esse ano de 2012, o governo federal selecionou 59 municípios (incluindo Manaus) a fim de que estes possam ser beneficiados com a construção de 275 creches e 136 quadras de esporte. Uma vez que o prazo para a adesão ao Programa encerra hoje, 31 de janeiro, pedi informações ao MEC, no último dia 27, sobre o grau de adesão dos nossos municípios. Lamentavelmente, fui informado que 17 municípios amazonenses ainda não haviam se manifestado sobre o assunto, isto é, não haviam aderido ao Programa, e vários outros municípios estavam aceitando somente parte das creches e quadras que para eles foram destinadas.

O que leva um prefeito a abrir mão de uma oferta como essa, que só traz benefícios para o seu município? Não podem alegar a falta de terreno para receber a obra, pois, nesse momento, nem ao menos precisam comprovar a propriedade do imóvel. Não podem alegar a falta de recursos para manter a creche, uma vez que o governo federal constrói, dá toda a mobília necessária e ainda custeia o primeiro ano de funcionamento. Recuso-me a aceitar qualquer explicação fajuta e denunciarei, publicamente, todos os municípios que deixaram de aderir ao Programa ou que abriram mão, sem uma justificativa plausível, de parte das obras que lhes foram oferecidas.

* Deputado Federal mais votado pelo ´PT do Amazonas.

Justiça do Amazonas acionada para invertir no Proama

Parlamentares irão ao MPF e analisam abrir CPI para investigar investimentos que ainda não resultaram em benefícios à população.


Os parlamentares de oposição no Amazonas prometeram, ontem, pressionar Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) e Águas do Amazonas para evitar que Programa Águas para Manaus (Proama) fique inacessível à população da cidade.

A obra que custou R$ 365 milhões (incluindo empréstimos e dinheiro empenhado diretamente pelo Estado) enfrenta pendências jurídicas para entrar em funcionamento.

Os obstáculos estão no contrato firmado entre a Águas do Amazonas e a PMM que dá à concessionária a exclusividade no serviço de fornecimento de água em Manaus. A concessão é de 30 anos e ainda restam 20 anos para o fim da vigência.

O contrato está disponível no site da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam). Por outro lado, a obra do Proama é um investimento do Governo do Estado, cuja a ideia é vender a água produzida na tomada d'água à concessionária, que pelo contrato com a PMM não é obrigada a comprar água do Proama.

Nessa segunda-feira (30), o deputado estadual Marcelo Ramos (PSB) informou que pretende protocolizar hoje por volta de 11h uma denúncia pelo atraso da obra no Ministério Público Federal (MPF). O Proama estava previsto para ser entregue em agosto de 2010 e só deve ser concluído no final de fevereiro deste ano, segundo previsão da coordenação do programa.

“Os culpados tanto pelo impasse jurídico como pelo atraso da obra têm que ser responsabilizados. Só o atraso gera prejuízo porque se investiu milhões do dinheiro público sem nenhuma serventia para a população. Vou entrar com uma ação para que se ligue o Proama sob pena de multa”, declarou o deputado.

O vereador Waldemir José (PT) e o deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) estão se articulando para propor que a Câmara Municipal de Manaus (CMM) e Assembleia Legislativa do Estado (ALE) instalem CPIs para apurar quais investimentos foram feitos em uma década no setor e quais os resultados. “Em uma década, foram investidos R$ 718 milhões e não vemos nenhum resultado que beneficie a população”.

PGE se reúne hoje para estudar caso

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) se reúne hoje, mais uma vez, para analisar as pendências técnicas que envolvem a entrada em funcionamento do Programa Águas para Manaus (Proama).

A informação foi passada pelo procurador-geral do Estado, em exercício, Clóvis Smith. O procurador disse que só após a reunião poderia dar novas informações sobre os estudos que a PGE faz sobre o caso. A previsão da coordenação do Proama é que a obra seja inaugurada no final de fevereiro deste ano.

Ainda segundo a coordenação do Proama, dos R$ 365 milhões investidos na obra resta o pagamento de R$ 30 milhões. Este último repasse está pendente por conta dos últimos testes na nova estação de captação de água para abastecer a cidade de Manaus.

“O PT não pode se acomodar”

Olívio Dutra*

Um balanço do PT, como partido de esquerda, socialista e democrático, tem de vê-lo como parte da luta histórica do povo brasileiro, em especial dos trabalhadores, na busca de ferramentas capazes não só de mexer, mas de alterar a estrutura de poder do Estado e sociedade brasileiros marcada por privilégios baseados no enorme poder político, econômico, cultural de uma minoria. O PT nasceu para lutar por uma sociedade sem explorados e sem exploradores e radicalmente democrática.

Mas na medida em que conquistou mandatos em vários níveis, suas convicções e perspectivas foram perdendo nitidez. Houve uma acomodação na ocupação das máquinas institucionais.

Diante desse processo o PT não se rediscutiu, não discutiu os efeitos dessa adaptação à institucionalidade de um Estado e de uma sociedade que, para serem democráticos, precisam ser radicalmente transformados.

Assim, o PT cresce quantitativamente – em 2011 temos três vezes mais diretórios, passamos de mil a 3 mil, em função de eleições e do fato de estar no governo federal e em governos estaduais, municipais, além de ter eleito centenas de parlamentares nos três níveis.

E, bem mais que as idéias ou programa, o que mobiliza o partido, ultimamente, são as eleições internas e externas. Somos todos responsáveis por isso: a política como um “toma lá, dá cá”, confundindo-se com negócios, esperteza, e a idéia de tirar proveito pessoal dos cargos conquistados. E tem gente chegando no partido para isso, favorecidos pelo discurso da governabilidade mínima com o máximo de pragmatismo.

“O Estado brasileiro não foi mexido”

Mesmo com os dois mandatos de Lula, demarcatórios na história de nosso país, o Estado brasileiro não foi mexido na sua essência. O 1º mandato foi de grande pragmatismo, onde a habilidade de Lula suplantou o protagonismo do Partido e garantiu, para um governo de composição, uma direção, ainda que com limites, transformadora da política. A política de partilhar espaços do Estado com aliados políticos de primeira e última hora de certa forma já vinha de experiências de governos municipais e estaduais mas ali atingiu a sua quintessência. No 2º mandato, ao invés de o PT recuperar o protagonismo, diluiu-se mais um pouco, disputando miríades de cargos em todos os escalões da máquina pública.

Quanto à Dilma, ela é um quadro político da esquerda. Seu ingresso no PT, honroso para nós, não foi uma decisão fácil para ela, militante socialista do PDT e sua fundadora.

Em 1979, quando Brizola voltava do exílio, nós, os bancários de Porto Alegre, estávamos em greve. Caiu a repressão com intervenção no sindicato e prisão de lideranças. Brizola permaneceu em São Borja no aguardo de que, com a prisão, a greve acabasse. A categoria tinha a expectativa que ele, pelo menos, desse uma declaração contra a repressão ao movi- mento. Não se manifestou.

Quando do governo da Frente Popular (PT, PDT, PSB, PC, PC do B) no RS, em decorrência de o PT e PDT terem candidaturas opostas à Prefeitura de Porto Alegre (nosso candidato, eleito, foi o Tarso Genro), Brizola, como presidente nacional do PDT, fez pressão para que trocássemos os secretários pedetistas ligados ao “trabalhismo social”: Dilma, Sereno, Pedro Ruas e Zuanazzi, caso contrário o PDT deixaria o governo. Não concordamos. Todos eles travaram uma discussão intensa nas instâncias do PDT e deliberaram desfiliarem-se e, após nova discussão, desta vez nas instâncias do PT, filiarem-se ao nosso partido.

“Para mexer, tem que ser debaixo para cima!”

Dilma tem clareza sobre como funciona o Estado e como deveria funcionar, sob controle público, para ser justo, desenvolvido e democrático mas, a composição do governo é um limitador e ela não vai poder alterar as estruturas arcaicas e injustas do Estado, coisa que o próprio Lula, com toda sua historia vinculada às lutas sociais das últimas décadas, não conseguiu fazer. Para mexer nisso, tem que ser debaixo para cima!

Então aí está o papel do partido que não pode se acomodar. Nós, os petistas, nos vangloriamos de feitos em prefeituras, governos estaduais e federal. Mas, criamos mais consciência no povo para que se assuma como sujeito e não objeto da política?

Nas eleições fala-se em “obras” e não se discute a estrutura do Estado, como e quem exerce o poder, os impostos regressivos para os ricos e progressivos para os pobres, as isenções, os favores tributários, a enorme renúncia fiscal. Tem prefeitura do PT que privatiza a água, aceitando o jogo do capital privado e a redução do papel do estado.

O PT não se esgotou no seu projeto estratégico, mas corre o risco de se tornar mais um partido no jogo de cena em que as elites decidem o quinhão dos de baixo preservando os privilégios dos de cima. Nosso partido tem de desbloquear a discussão de questões estruturais do estado da disputa imediata por cargos. Essa discussão deve ser feita não apenas internamente, mas com o povo.

Realizar Seminários onde se discuta até mesmo o papel e o estatuto das correntes internas. Seminários com os lutadores sociais para discutir como um partido com nossa origem e compromisso pode governar transformadoramente sem se apequenar no pragmatismo político.

A lógica predominante, diante das eleições, é de governarmos mais cidades, mas qual a cidade que queremos? A imposta pela indústria automobilística, desde os tempos de JK, com ferrovias privatizadas e sucateadas e o rodoviarismo exigindo que o espaço urbano se esgarce e se desumanize para dar espaço para o automóvel particular?

“Muitas experiências de governo, nenhuma definitiva”

O PT deve refletir sobre suas experiências de governar as cidades. São muitas e nenhuma definitiva. O Orçamento Participativo não foi radicalizado ao ponto de ser apropriado pela cidadania como ferramenta sua para controle não só de receitas e despesas, verbas para obras e serviços, no curto prazo, mas sobre a renda da cidade, sua geração e o papel do governo na sua emulação e correta distribuição social, cultural, econômica. O Orçamento Participativo tem que ser pensado não como uma justificativa para a distribuição compartilhada de poucos recursos mas como gerador de cidadania capaz de, num processo de radicalidade democrática crescente, encontrar formas de erradicar o contraste miséria/riqueza de nossas cidades.

Como presidente de honra do PT-RS tenho cumprido agenda partidária, visitando cidades, participando de atos de filiações, ouvindo as lideranças de base e discutindo o PT. Sinto-me provocado positivamente com esta tarefa.

Mas na estrutura que existe hoje o Partido é cada vez mais dependente, inclusive financeiramente, dos cargos executivos e mandatos legislativos que vem conquistando. É difícil, pois, uma guinada, sem que haja pressão debaixo para cima sobre as direções, correntes, cargos e mandatos. Assim como está o PT vai crescer “inchando”, acomodando interesses. A inquietação na base quanto à isso ainda é pequena mas é sinalizadora de que a luta para que o PT seja um partido da transformação e não da acomodação vale a pena.

* Fundador do PT, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, depois prefeito, governador e ministro de Lula.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ensino integral é oferecido para 14,2 mil escolas em 2012


Programa atenderá aproximadamente 4,5 milhões de estudantes em 2012. Expansão atende Plano Brasil Sem Miséria.

Recursos para a educação integral estão disponíveis para 14,2 mil novas escolas urbanas das redes públicas municipais, das quais o Ministério da Educação (MEC) espera contar com pelo menos dez mil novos estabelecimentos de ensino em turno completo em 2012. A expansão também compreende unidades escolares dos territórios do programa Brasil sem Miséria, onde estudam mais de 50% dos alunos beneficiários do programa Bolsa Família, especialmente nas regiões Nordeste e Norte. 

Para receber recursos do governo federal, prefeitos e escolas precisam aderir ao Mais Educação. O prazo vai até 15 de fevereiro do próximo ano. O programa atenderá em 2012 aproximadamente 4,5 milhões de estudantes e estará presente em cerca de 3,5 mil municípios, consideradas as 14,9 mil escolas públicas urbanas de ensino fundamental que hoje estão no programa. 

O coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Básica (SEB), Leandro Fialho, explica que a ação nos territórios do Brasil Sem Miséria é prioritária. Nesses territórios, a população carente participa de ações do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). As escolas dos territórios foram definidas pelo MEC e pelo MDS.

Adesão

As escolas pré-selecionadas que aderirem ao Mais Educação devem incluir dados cadastrais no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec). O acesso depende de senha, fornecida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ao aderir, a escola deve informar dados como o número de estudantes a serem atendidos e as atividades oferecidas a eles.

As escolas que já participam do programa e pretendem continuar com a parceria em 2012 devem apresentar planos de trabalho ao MEC, pela internet, a partir do dia 15 próximo. As unidades de ensino que aderirem ao Mais Educação receberão recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do FNDE. Os valores são depositados em contas-correntes das escolas, em cota única, para uso na aquisição de materiais, custeio de atividades e pagamento de transporte e alimentação dos monitores. Em média, cada unidade recebe R$ 37 mil para aplicar nos dez meses letivos.

De acordo com a diretora de currículos e educação integral da SEB, Jaqueline Moll, a ampliação da educação integral atende a meta número 6 de projeto de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2011- 2020, enviado pelo governo federal ao Congresso Nacional em dezembro de 2010. A meta prevê a oferta de educação em tempo integral em 50% dos estabelecimentos públicos de educação básica urbanos e rurais, até 2020.

Campo

No próximo ano, a expansão do Mais Educação deve incluir, pela primeira vez, escolas de ensino fundamental no campo. De acordo com Jaqueline Moll, estudos preliminares do MEC indicam a possibilidade de ingresso de cinco mil escolas da área rural na educação integral.

Formação profissional abre 56 mil vagas em 23 instituições

O Ministério da Educação firmou 23 convênios para dar início ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Às instituições responsáveis pela oferta de vagas foram repassados recursos de R$ 458 milhões. Elas vão abrir 56 mil vagas em todo o País, distribuídas em três mil turmas. 

A meta é beneficiar até oito milhões de pessoas com cursos técnicos oferecidos pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, redes estaduais, Sistema S, redes particulares e entidades particulares sem fins lucrativos.

Programa

O Pronatec oferece um conjunto de ações para ampliar e democratizar a oferta de vagas na educação profissional. A seleção dos estudantes cabe às secretarias estaduais de educação, que os encaminha para matrícula nas instituições que oferecem as vagas.

Academias da Saúde para atividades físicas em 1,8 mil municípios


Atividades físicas reduzem mortes prematuras. Meta é financiar a implantação, até 2014, de mil polos por ano.

Moradores de 1.828 municípios de todos os estados brasileiros terão à disposição Academias da Saúde para a prática de atividades físicas e promoção de hábitos saudáveis. O Ministério da Saúde repassou R$ 8,4 milhões para a construção dos espaços públicos. O objetivo é realizar oficinas, palestras e orientação nutricional à população. Os municípios habilitados que tiveram os projetos aprovados pelo ministério receberam incentivos que podem variar entre R$ 80 mil (para porte básico), R$ 100 mil (para porte intermediário) e R$ 180 mil (para porte ampliado). Até agora, o governo federal destinou R$ 42,4 milhões para a construção de unidades do programa Academias da Saúde.

Prevenção - O programa foi lançado em abril de 2011 e estimula a promoção da saúde como também a prevenção e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNTs. O Plano tem por meta a redução de 2% ao ano das mortes prematuras por essas doenças a partir da melhoria de indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade.

Desemprego termina 2011 a 4,7%, o menor desde 2002

Taxa média anual ficou em 6% em 2011.

A taxa de desocupação foi estimada em 4,7% em dezembro de 2011, a menor para o mês de dezembro e também a menor taxa de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PME-IBGE), iniciada em março de 2002. A queda foi de 0,5 ponto percentual em relação a novembro (5,2%) e de 0,6 ponto percentual a dezembro de 2010 (5,3%). 

Com esse resultado, a taxa média anual ficou em 6% em 2011 (veja gráfico) - 0,8 ponto percentual abaixo da segunda menor média anual, a de 2010 (6,7%). A taxa está 6,4 pontos percentuais abaixo da média de 2003 (12,4%). 

Em 2011, os desempregados somaram, em média, 1,4 milhão de pessoas, 10,4% a menos que em 2010 (1,6 milhão), o que representou menos 166 mil desocupados em um ano. Com relação a 2003, o contingente de desocupados, de 2,6 milhões, caiu 45,3% ou seja, nesse período a redução atingiu 1,2 milhão de pessoas.

Formalidade - O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,2 milhões) não registrou variação na comparação com novembro, mas teve elevação de 6% na comparação com dezembro de 2010. Esses resultados levaram, na média de 2011, a um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (10,9 milhões) em relação ao total de ocupados: 48,5%, depois de registrar 46,3% em 2010 e 39,7% em 2003.

Salários - O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.650) é o valor mais alto para dezembro desde 2002 e ficou 1,1% acima de novembro. Na comparação com dezembro de 2010, o poder de compra dos ocupados cresceu 2,6%. A média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ 1.625,46 (aproximadamente três salários mínimos), o que correspondeu a um crescimento de 2,7%, em relação a 2010. Entre 2003 e 2011, o poder de compra do rendimento de trabalho aumentou em 22,2%.

O rendimento domiciliar per capita aumentou 3,8%, de 2010 para 2011. De 2003 para 2011, o crescimento chegou a 35,5%.

A massa de rendimento real habitual (R$ 37,8 bilhões) aumentou 0,7% em relação a novembro. Em comparação com dezembro de 2010, a massa cresceu 3,4%. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 40,9 bilhões), estimada em novembro de 2011, subiu 9,3% no mês e 7,1% no ano.

População ocupada é 21,3% maior do que em 2003

A população ocupada, de acordo com a PME-IBGE, na média de 2011, foi de 22,5 milhões de pessoas - 2,1% maior do que os 22 milhões de 2010; e 21,3% maior do que em 2003. 

Em 2011, a população ocupada estava distribuída entre 54,6% de homens (12,3 milhões de pessoas) e 45,4% de mulheres (10,2 milhões de pessoas). Contudo, a participação da mulher na população ocupada, embora não tenha variado em relação a 2011 (de 45,3% em 2010, para 45,4% em 2011), apresenta tendência de aumento (2,4 pontos percentuais em relação a 2003, quando era 43%).

Ministério libera R$ 900 mil para ajudar haitianos no Acre e Amazonas

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vai repassar R$ 900 mil aos Estados do Acre e do Amazonas para a elaboração de programas de assistência aos imigrantes haitianos. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

Os recursos foram calculados com base no número de haitianos que cada Estado recebeu. O Amazonas, que tem 4,6 mil imigrantes, vai receber R$ 540 mil e o Acre, com o registro de 1,4 mil imigrantes, ficará com R$ 360 mil.

Essa não é a primeira liberação de recurso do governo para ajudar os imigrantes. No dia 19, o Ministério da Saúde repassou R$ 1,3 milhão ao Acre. Os recursos deverão ser usados nos serviços de saúde destinados ao atendimento dos haitianos.

Nos últimos meses, milhares de haitianos entraram no Brasil para fugir da miséria e do caos em da terra natal, arrasada por um terremoto em 2010. Os imigrantes entram, principalmente, por Tabatinga, no Amazonas, e Brasileia, no Acre.

O excesso de imigrantes causou problemas nas duas cidades, que não tinham condições de atender ao aumento repentino da população. Com isso, o governo brasileiro limitou a 1,2 mil o número de haitianos que podem entrar no país por ano. O visto é concedido por razões humanitárias e tem prazo de cinco anos. A informação constará da Cédula de Identidade do Estrangeiro.

Cada visto permite ao cidadão haitiano trazer a mulher, marido ou companheiro, pai e mãe, além dos filhos com menos de 24 anos, desde que sejam solteiros, estudantes e dependentes financeiramente. O estrangeiro que entra no Brasil sem visto corre o risco de ser deportado.
Fonte: Agência Brasil

Praciano: "Quero ser prefeito para que o povo possa ser ouvido"

Nesta entrevista, Francisco Praciano - o deputado federal mais votado nas últimas eleições - diz claramente, que a população de Manaus não tem sido ouvida pelos prefeitos que elege. Defende a presidente Dilma e garante que ela tem compromisso com a manutenção da Zona Franca de Manaus, porque sabe, dentre outras coisas, que é esse modelo o responsável pela geração de 300 mil empregos em Manaus. E mantém firme a crença de que o PT avançará na escolha do melhor nome à prefeitura de Manaus, já que como ele mesmo diz, o "PT não tem dono".

BLOG da FLORESTA - O sr. foi o primeiro político a se pré-lançar candidato a prefeito após ser confirmado como o deputado federal mais votado nas últimas eleições. O anúncio não foi precipitado?

FRANCISCO PRACIANO - Inicialmente, Orlando, parabéns pelo sucesso cada vez maior do Blog da Floresta e pelo importante papel social desempenhado por esse veículo de comunicação e informação. A fase da minha pré-candidatura, na qual ainda estamos, começou a ser discutida por algumas pessoas dentro do PT de Manaus em meados de 2011, ou seja, um ano antes de iniciar o período eleitoral de 2012. Essa foi a época, também, que começaram a ser publicadas, em alguns veículos de comunicação, algumas pesquisas eleitorais contendo nomes de outros deputados, de senadores, de vereadores, do atual prefeito e de quem não está ocupando cargo eletivo. Então, o meu nome começou a ser ventilado e discutido na mesma época em que surgiram os demais pré-candidatos.

BLOG da FLORESTA - Mas, por que, concretamente, o sr. pretende ser candidato a prefeito?

FRANCISCO PRACIANO – Idêntica pergunta me foi feita em uma recente entrevista que dei para um dos grandes jornais do nosso Estado. Vou dizer a você, basicamente, o mesmo que disse naquela entrevista. Nos últimos 30 anos, Manaus tem sido administrada sem que o povo seja ouvido até mesmo nas decisões de grande impacto para a população. Exemplo disso está na privatização dos serviços de água, que foi feita sem qualquer consulta à sociedade e que gera, até hoje, enormes transtornos para grande parte dos moradores da cidade. O caso da água é bem emblemático. A mesma figura política que privatizou os serviços de água em 2000, sem qualquer consulta à sociedade, decide, agora, que vai mandar embora a concessionária, também sem qualquer consulta à sociedade. Ou seja, faz o que bem quer. Outro exemplo é a questão do sistema de transporte coletivo. Seja qual for o sistema a ser implantado, quem vai pagar por ele é o povo, que não é ouvido nem pelos que defendem o BRT e nem pelos que defendem a implantação do “monotrilho”. Não se discute, enfim, nada com o povo. Nem serviços de água, nem tarifa de ônibus, nem privatização da gestão dos nossos mercados e feiras, nada. O resultado dessa prática política salta aos olhos: enquanto alguns amigos de quem ocupa o poder são beneficiados, a maior parte da população tem que conviver com péssimos serviços públicos em praticamente todas as áreas. Se a administração da cidade continuar com essa velha escola, não tenho dúvidas que continuaremos com os péssimos serviços públicos de transporte, de água, de saúde, de educação, de segurança, etc.Então, tenho colocado meu nome junto ao meu Partido, como pré-candidato a Prefeito de Manaus, porque acredito que é possível termos uma Administração que ouve a sociedade e que funcione em benefício de todos e não somente dos “amigos do rei”. Uma administração moderna, com ética, transparência, eficiência e participação do próprio administrado nas decisões mais importantes para a cidade.

BLOG da FLORESTA - O sr. tem feito uma pregação muito forte contra a improbidade e a favor da ética na política. Mas ao invés de o sr. conquistar o apoio dos corações e mentes na República, parece que o sr. prega no deserto. Como o sr. vê essa questão?

FRANCISCO PRACIANO – A história tem mostrado que mesmo quando se prega no deserto, o que não é bem o meu caso, colhem-se bons resultados no futuro. Foi assim, por exemplo, com o profeta bíblico João Batista, o mais famoso dos pregadores em deserto. As mensagens de João Batista levaram muitas pessoas a acreditar, posteriormente, em Jesus Cristo, e o resto da história nós conhecemos. No caso da luta contra a corrupção e a impunidade de corruptos, presidi no Congresso, no ano de 2011, a Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, mas não estava e nem estou sozinho. Além de outros parlamentares no Congresso e nas Casas Legislativas estaduais e municipais pelo Brasil afora, existem muitas outras pessoas e entidadesda sociedade civil organizada empenhadas em acabar com essa praga no nosso país. Há, também, os trabalhos da Polícia Federal, do Ministério Público e de outros órgãos públicos responsáveis pelo combate à corrupção e pela correta aplicação dos recursos públicos. De concreto conseguimos pouco, até agora, mas o importante é que a sociedade brasileira está cada vez mais indignada com a corrupção e esse é o primeiro resultado que buscamos. Um dia, a própria sociedade vai dizer: BASTA.

BLOG da FLORESTA - O sr. defende a eleição direta dos dirigentes de instituições como TCE, TCU, Defensorias. E a propósito da Defensoria, o sr. considera se a ascensão do defensor-chefe acusado daquelas supostas irregularidades, as chances de improbidade seriam nulas?.

FRANCISCO PRACIANO – Tenho acompanhado, por jornais, o recente escândalo envolvendo possíveis atos ilegais cometidos por alguns defensores públicos e sei que a própria instituição – Defensoria Pública - e o Ministério Público estão tratando do caso. Por mais de uma vez manifestei-me, da tribuna da Câmara, sobre os problemas da nossa Defensoria Pública, principalmente quanto à falta de defensores públicos nos nossos municípios, o que deixa à mercê da própria sorte o cidadão que não pode pagar pelos serviços de um advogado. Até procurei tratar disso, pessoalmente, com o governador Omar Aziz, atendendo a pedidos de alguns membros da associação dos defensores. Sobre os Tribunais de Contas, essa é uma questão que sempre me preocupou, principalmente porque vejo esses órgãos muito ligados às figuras dos governadores, no caso dos TCEs, e à figura do Presidente da República, no caso do TCU. Os Tribunais de Contas dos Estados, principalmente, viraram abrigos para amigos pessoais, figuras políticas sem mandato e ex-secretários dos governadores. Por causa disso, apresentei uma Proposta de Emenda à Constituição – PEC propondo alterar a forma de escolha dos Ministros do TCU e, em consequência, dos Conselheiros do TCE. Na forma que propus, nem o governador poderá indicar qualquer membro para o TCE e nem o Presidente da República poderá indicar qualquer membro para o TCU, a fim de acabarmos com essa história do “auditado escolhendo o seu auditor”. Além disso, de acordo com a minha PEC, cada um dosConselhos de Administração, de Contabilidade, de Economia e a OAB poderão indicar um membro para esses Tribunais.

BLOG da FLORESTA - Alguém já falou que o sr. ficava muito a vontade como vereador de Manaus, mas, não como deputado federal...?

FRANCISCO PRACIANO – Nunca me calei nem como vereador e nem como deputado federal. Nas Comissões das quais tenho sido membro, na Câmara dos Deputados, nunca votei contra a convocação de Ministros para darem explicaçõessobre possíveis irregularidades ou escândalos envolvendo as Pastas desses Ministros, mesmo eu sendo de um Partido da base do governo. Mesmo eu sendo da base de apoio ao governo, não recusei a indicação para presidir, no ano de 2011, a Frente
Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, mesmo sabendo que isso poderia me levar, como realmente aconteceu, a assinar pedido de CPI contra algum membro do alto escalão do nosso governo. Enfim, nunca compactuei e jamais irei compactuar com o erro. Por isso, na condição de deputado federal, sinto-me inteiramente à vontade, pois sei que só estou fazendo aquilo para o qual fui eleito.

BLOG da FLORESTA - O sr. considera que a presidente Dilma tem sido leal com o Amazonas, já que quase toda semana uma medida editada gera transtornos à Zona Franca de Manaus?

FRANCISCO PRACIANO – É claro que a expressão “quase toda semana”, utilizada por você, é apenas uma força de expressão. A Presidente Dilma é a Presidente de todo o país. Tem que olhar pelo Amazonas mas tem que atender, também, alguns dos reclamos de Minas Gerais, da Bahia, de São Paulo, etc, e os interesses desses outros Estados muitas vezes se chocam com os nossos interesses. Considero, sim, que a Presidente Dilma tem sido leal para com o Amazonas, um dos poucos estados em que ela já esteve duas vezes, no intervalo desse seu primeiro ano de mandato. Sei que, apesar da força econômica e política dos Estados do Sul e do Sudeste, principalmente, o governo federal entende que a Zona Franca não pode acabar, porque sem ela o Amazonas perde sua principal fonte de emprego e de geração de renda, algo, hoje, em torno de 300 mil empregos, sendo 120 mil nos postos de trabalho diretamente nas fábricas instaladas em Manaus. Sei, também, que o governo federal entende a ZFM como o principal motor de dinamismo econômico de toda a Amazônia Ocidental, responsável por ¾ do PIB de toda a região. Recentemente, realizamos um Seminário no PT sobre a situação da Zona Franca, com participação, inclusive, de especialistas de fora do Partido. Um dos compromissos que tiramos, ao final do Seminário, foi o de propor ao governo federal a formação de uma comissão de especialistas, com presença interministerial, para que analise a situação atual da ZFM e proponham medidas para o seu fortalecimento. Já no início de fevereiro estaremos entregando essa e outras propostas à Presidente Dilma.

BLOG da FLORESTA - O sr. acredita mesmo que pode vencer numa eleição o grupo incrustado no poder há 30 anos cujos caciques e aliados brigam entre si, mas diante de uma "ameaça" eleitoral como a candidatura de Vossa Excelência, eles imediatamente se unem?

FRANCISCO PRACIANO – Todos nós conhecemos o ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Foi assim com o Lula e acredito que será assim também em Manaus. O sr. acredita que o PT possa sair unido nas próximas eleições com petistas publicamente abandonando a pré-candidatura, de um lado na prefeitura, e outros inflamando no governo a provável pré-candidatura de José Melo.

BLOG da FLORESTA - Se o sr. tiver o seu nome homologado como o candidato petista à prefeitura de Manaus, o sr. acredita que unirá o PT e sairá com toda a militancia em busca da vitória?

FRANCISCO PRACIANO – O PT é um partido que não tem dono e, por causa disso, os militantes não somente são ouvidos como decidem tudo, da escolha de seus dirigentes à escolha de seus pré-candidatos para vereador, deputado, senador, prefeito, governador, etc. Uma situação que ilustra bem isso, para todo o país, foi a escolha do Lula, dentro do PT, para representar o Partido como candidato a Presidente da República. Para ser o candidato à Presidente o Lula teve que enfrentar o Senador Suplicy em uma disputa interna. Você vê, portanto, que nem o Lula é unanimidade dentro do Partido. No nosso caso, aqui em Manaus, não há abandono à pré-candidatura própria. Há os que defendem a candidatura própria e indicam o meu nome, há os que defendem candidatura própria, mas com o nome do deputado Sinésio, por exemplo, e há, também, de forma totalmente aberta e transparente, militantes que defendem que o PT apóie candidato de outro Partido. Isso será levado à votação pelo conjunto dos militantes. Isso é democracia.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Após acidente em musical, Thiago Fragoso segue no CTI



Rio - O ator Thiago Fragoso, que despencou de uma altura aproximada de cinco metros durante cena do musical "Xanadu", ontem à noite, está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Casa de Saúde São José, com cinco costelas quebradas. O hospital informou que o quadro clínico é estável. Não há previsão de alta.

De acordo com Gustavo Nobre e Marcelo Kalichsztein, chefe do CTI e médico particular do ator, Thiago passa bem e está consciente. "Apenas para acompanhamento e observação, o ator permanecerá no CTI", diz a nota. Thiago gravaria essa semana a novela "A vida da Gente", mas por causa do acidente terá de ser substituído.

A atriz Danielle Winits, que também se acidentou, está bem, em casa, depois de passar a noite hospitalizada e de fazer exames. Machucou apenas a boca. Mais cedo, postou no Twitter: "Obrigada pelo imenso carinho!!! Eu estou bem e apenas torcendo pela rápida recuperação do meu amado parceiro @fragosothiago #forçathiago!"

Duas pessoas que estavam na plateia, no teatro Oi Casa Grande, saíram com hematomas e escoriações. A peça está suspensa por enquanto e o dinheiro de quem comprou ingresso para hoje será devolvido.

Thiago e Danielle, protagonistas de "Xanadu", faziam um sobrevoo da plateia numa cena romântica de seus personagens, Kira e Sonny, e os cabos de aço que os sustentavam se romperam. Uma perícia será feita para descobrir qual foi a causa do rompimento. Thiago ficou em pior estado porque estava sob Danielle no momento da queda. (Fonte: http://www.portaldoholanda.com.br).

Diesel menos poluente passa a ser obrigatório.


Diminuir a emissão de enxofre é uma das metas do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores. Desde 1994, emissão de enxofre de motores a diesel diminuiu 99,6%.

A partir de agora veículos leves e pesados do ciclo diesel fabricados no País ou importados e também o combustível utilizado atendem à nova fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores. Desde 1º de janeiro, os postos de combustíveis passaram a vender o óleo diesel, conhecido como S50, para ser utilizado nos novos veículos. O S50, que leva esse nome pois tem 50 ppm (partes por milhão) de enxofre, reduz em 99,6% a emissão do poluente em relação ao combustível usado em 1994. Introduzido gradativamente no país desde 2009, agora o S50 será obrigatório em todas as regiões do Brasil.

Outra novidade é a necessidade da utilização, pelos novos veículos pesados, de um produto químico redutor de emissões denominado Arla 32. Trata-se de um catalisador feito a base de ureia, específico para aplicação veicular. Ele não pode ser misturado ao óleo diesel. Os novos veículos pesados terão um tanque exclusivo, identificado com tampa azul, para armazenar o produto. A substância será injetada, em dosagem controlada, na saída dos gases do escapamento dos veículos, antes do catalizador. Seu objetivo é neutralizar as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e de materiais particulados.

O Arla 32 está disponível nas principais redes de distribuição de combustível do Brasil, bem como nas concessionárias de veículos pesados. O Inmetro é o responsável por implementar o controle de qualidade nas fases de produção, importação e distribuição desse produto. Assim, o consumidor somente deve adquirir Arla 32 com o selo de garantia de qualidade do Inmetro.

José Ricardo quer informação sobre a construção de edifício-garagem na ALEAM

O deputado José Ricardo (PT) vai perguntar ao presidente da ALE-AM, Ricardo Nicolau (PSD), com quem debateu no fim ano passado, qual a real necessidade da construção de edifício-garagem na Assembleia Legislativa do Amazonas.

O parlamentar petista questiona que o edifício-garagem, em fase de licitação, está caminhando sem estudo prévio e sem consulta aos parlamentares que compõem o Poder Legislativo.

Segurança alimentar tem R$ 35 milhões em convênios


Restaurantes Populares oferecem refeições entre R$ 1 e R$ 2. As instalações têm capacidade mínima de produção de mil refeições diárias e estão em municípios acima de 100 mil habitantes. Novos equipamentos deverão estar funcionando até 2014.

Os municípios selecionados por meio de edital público em 2011 receberão R$ 35 milhões para construir ou reformar e comprar móveis e utensílios para abertura de Cozinhas Comunitárias, Bancos de Alimentos, Restaurantes Populares e unidades de apoio à distribuição de alimentos. Os equipamentos deverão estar em funcionamento até 2014, prazo para que todo o processo seja executado, da licitação para compra de material de construção e equipamentos à conclusão da obra. 

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) destinará mais de R$ 11,5 milhões à abertura de cozinhas comunitárias em 40 cidades. Para bancos de alimentos, foram R$ 3,1 milhões em 14 municípios e, para a construção de restaurantes populares, R$ 9,6 milhões foram investidos em 11 municípios. A criação de unidades de apoio à distribuição de alimentos em 26 municípios se recebeu R$ 10,6 milhões.

Rede de atendimento - Com apoio do MDS, já foram criados, em todo o país, 72 Bancos de Alimentos, 406 Cozinhas Comunitárias e 92 Restaurantes Populares. A manutenção e a gestão são de responsabilidade das prefeituras. Essas unidades integram a rede de equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional do MDS, que buscam incentivar o fornecimento de refeições saudáveis e o escoamento da produção da agricultura familiar. As unidades também formam pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais em profissões de alimentação, nutrição e gastronomia.

“A comida é balanceada, variada e barata. Com R$ 1,50, não preparo um almoço em casa”, diz Paulo José da Silva, que almoça diariamente no Restaurante Popular de Diadema (SP), onde há dois Restaurantes Populares, 14 Cozinhas Comunitárias, um Banco de Alimentos e um Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional.

Educação para pessoas com deficiência visual recebeu R$ 5,7 milhões


Em 2010, IBGE identificou 6,5 milhões de brasileiros com alguma deficiência visual. Em 2012, serão distribuídos 1.500 conjuntos de acessibilidade.

A reestruturação e modernização dos 55 Centros de Apoio Pedagógico para o Atendimento à Pessoa com Deficiência Visual e do Núcleo de Apoio Pedagógico e Produção Braille recebeu, entre 2009 e 2011, investimentos de R$ 5,7 milhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), na última quarta-feira (4), data em que é comemorado o Dia Mundial do Braile, um dos principais meios de acesso de pessoas com deficiência visual à leitura e à escrita.

Também foram investidos R$ 3,2 milhões em financiamento de livros didáticos, paradidáticos e complementos para alunos com deficiência visual, matriculados em turmas regulares. Em 2009 e 2010 foram produzidas e distribuídas 88.321 obras em braile às escolas regulares.

Com o objetivo de promover o atendimento educacional especializado, no contraturno escolar, foram montadas também 2.125 salas de recursos multifuncionais tipo II, com recursos de acessibilidade para alunos com deficiência visual. 

Está prevista para 2012 a distribuição de 1.500 conjuntos de acessibilidade específicos às escolas com matrícula de alunos com deficiência visual. O total do investimento dessa ação ultrapassa R$ 26 milhões. A partir de 2012, as Secretarias Estaduais de Educação poderão também capacitar educadores para produção de material acessível para estudantes com deficiência visual e para o atendimento educacional especializado.

Santo Tomás de Aquino

Por Júlio Lázaro Torma*

No dia 28 de Janeiro, celebramos o aniversário de Santo Tomás de Aquino, o " Doctor Angelicus" o pai da boa teologia.

Tomás de Aquino nasceu entre 1224-25, em Roccasecca, no Reino de Nápoles, filho do Conde Landolfo de Aquino e de Teodora de Teata de origem normanda. Foi o caçula de sete irmãos.

Ainda pequeno foi batizado pelo Papa Honório III ( 1216-1227), aos cinco anos é enviado para o Mosteiro de Montecassino, onde era abade o seu tio paterno Sinibaldo entre 1230-1239.

Aos 14 anos vai a Nápoles estudar artes liberais na Universidade, e tem contato com a Ordem Dominicana e ingressa no convento dominicano desta cidade, onde veste o hábito dominicano em abril de 1244. Em maio quando ia a Roma foi seqüestrado pela familia e retido no Castelo de San Giovanni Campano, onde ficou preso até o verão de 1245.

Casos de prisões, eram freqüentes como havia ocorrido com São Martinho e São Francisco de Assis (1181-82-1226), para faze-los abandonar a vocação.

Na época entrar para a Ordem dos Freis Dominicanos não era de bom grado para as famílias tradicionais. Como Tomás era nascido em berço nobre, fora mandado pelos pais a celebre abadia de Montecassino, a mãe do monaquismo ocidental, onde deveria ali realizar seus estudos e logo em seguida vestir o hábito beneditino.

Tomás não excitou, tornando-se frade da nova ordem dos pregadores. Optou por uma vida além de carente de grandeza histórica da vida monacal, parecia, a muitos suspeita de uma série de heresia.

Retorna para o convento de Nápoles e é enviado para Paris onde fica até o verão de 1248, para terminar o noviciado e continuar os estudos. Foi discípulo de Alberto Magno, que estava nesta época lecionando em Paris. Quando chegou em Paris já tinha duas obras escritas no ramo filosófico escrito no confinamento de Roccasecca," De fallaciss e De propositionibus modalibus".

Em 1248 a 1252 estuda em Colônia junto a Alberto Magno, cuja influência sobre o jovem Tomás foi imensa especialmente no tocante a preparação filosófica, foi ele que introduziu na filosofia de Aristóteles.

Em Colônia escreveu comentários sobre os Livros de Jeremias e Lamentações, como bacharel bíblico.Ordena se presbítero em 1250-51.

Retorna a Paris em 1252, como bacharel sentenciário cargo que exerceu por quatro anos até 1256. Nesta época surge a polêmica na Universidade de Paris entre os mestres seculares e mendigantes (dominicanos e franciscanos).

Escreve as obras: " De ente et essentia" e " De principiis naturae ad fratrem Sylvestrem", aparece o seu primeiro livro" Scriptum superquatour libris Sententiarum Magistri Petri Lombardi (1254-1259). Recebe o título de mestre em 1256, mas não pode ocupar a sua cátedra até agosto de 1257, neste período escreve as " Quaestiones disputatae De veritate".

Retorna a Nápoles em 1259 e vai em 1261 para a corte Papal em Orveto (1261-65), Roma (1265-67) e Viterbo (1267-68), durante os pontificados de Urbano IV e Clemente IV. Onde se encontra com Guilherme de Moeberk, tradutor das obras gregas para o latim, provavelmente em Roma ou Viterbo. Neste período escreve as obras " Summa contra Gentiles", a primeira parte da " Summa Theologiae" e as " Questiones disputatae De malo", " De potentia" e " De spiritualibus creaturis".

No inicio de 1269, retorna a Paris, onde ocupa pela segunda vez na Universidade de Paris, até 1272. Neste período surge o segundo conflito entre os mestres seculares e os mendigantes, aparece o " aristotelismo heterodoxo", nas classes da Faculdade de Artes.

Surge os comentários de Tomas sobre Aristóteles:" Super Physicam"," Super Metaphysicam"," Sententiae libri Ethiecorum" e " Sententia super de anima", entre outros escritos polêmicos:" Questio disputata De anima", " De aeternitate mundi contra murmurantes" e " De unitate intellectus contra averroistas. Quanto aos comentários Tomás fez a reeleitura principalmente das obras de Aristóteles, Boécio e Pseudo Dionísio.

Disputa com os averroistas de Siger de Brabante e os aristotélicos radicais e tem dificuldade com o agostianismo neo platônico, defendido pelos mestres franciscanos.

No ano de 1272, parte de Paris e retorna a Nápoles. Assiste em 1273 o capitulo da Ordem em Florença, sendo encarregado de instalar um Studium Generale (estudo geral) em Nápoles.

Durante a Quaresma deste ano prega os seus sermões sobre o Credo, sobre o Pai Nosso, sobre a Ave Maria e sobre o Decálogo. Continua a redigir o" Compendium Theologiae", iniciada em 1269, que ficou inacabado. Escreve o opúsculo "De substantiis separatis" e inicia a escrever a terceira parte da " Summa Theologiae", que ficou incompleta.

Escreve dois ensaios filosóficos de grande valor " De Ente et Essentia" ( Sobre o Ser e a Essência) e o " De Reimine Principum " (Sobre o Governo dos Principes) á pedido do príncipe de Malta.No primeiro fala de Metafísica e no segundo fala da Política.

O Papa Gregório X, o convoca para participar do Concilio de Lyon, junto com São Boaventura de Bagnoregio. No dia 6 de Dezembro de 1273, teve uma alta visão de Deus e, apartir dessa data negou-se a prosseguir a sua obra teológico-filosófica, a onde queria " queimar os seus escritos".

Morre aos 48 anos, a caminho de Lyon ( França), no dia 7 de março de 1274, no Mosteiro cisterciense de Fossanova.

Ainda em vida viu as suas obras sendo colocadas sob suspeita de heresia, pelo uso das obras de Aristóteles, que chegaram no Ocidente via os árabes.Onde a primeira condenação ocorre em 1270.

O Bispo de Paris e conselheiro da Universidade Étienne Tempier, instigado pelo Papa João XXI, começa a fazer a limpeza da Universidade, onde condena em 1277, as teses de Averróis. São condenados 219 teses de Tomás de Aquino e dos partidários arrostas e avicenitas.

As teses censuradas eram antiverroistas, dos embates entre Tomás e o averroistas. O Papa João XXII o canonizou em 1323, o Bispo de Paris Étienne Bourret (1324), anula em parte as condenações as obras feitas por Tempier.

O pensamento tomista não foi bem aceito pelos seus contemporâneos como Alberto Magno, Siger de Bradante e Roger Bacon. Ele de forma original promoveu o diálogo de tradição cristã (Sagrada Escritura, Patrística, Magistério eclesial), com a filosofia grega de Aristóteles. Foi um homem moderno no seu tempo sem sair da Igreja, onde dialogou com a ciência de seu tempo e sofrendo perseguições dos conservadores.Onde aprendeu com os mulçumanos aquilo o que ofereciam.

Santo Tomás de Aquino" o boi mudo", nos ensina de que a Teologia para ser verdadeira deve saber estar aberta ao diálogo com o mundo e a realidade de seu tempo.NO ano de 1879 o Papa Leão XIII, incentiva o estudo da teologia de santo Tomás de Aquino, nos seminários e conventos, o que prossegue com São Pio X, e depois pelo Concilio Vaticano II.

Bibliografia
Bataioli, Antônio:" O Pensamento de Santo Tomás de Aquino",UCPEL, 1990.
Sgarbossa Mario, Giovanni Luigi:" Um Santo Para Cada dia"; Ed Paulus,São Paulo, 2005
Mondin Battista: Curso de Filosofia, V 1, Ed Paulus, São Paulo, 2005
Boni de Luis: Filosofia Medieval,sem nome da editora ou data
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* Membro da Equipe da Pastoral Operária ( Arquidiocese de Pelotas/ RS)

sábado, 28 de janeiro de 2012

Em 2011, estados receberam R$ 175 milhões do programa Brasil Profissionalizado para qualificar ensino técnico



Desde 2008, apoio ultrapassou R$ 2 bilhões.

Instituições do ensino técnico e profissionalizante das redes estaduais de todo o País receberam em 2011 investimentos de R$ 175,3 milhões da União - sendo R$ 162 milhões para a instalação de laboratórios e mais R$ 13,3 milhões para mobiliário.

Os recursos são do Programa Brasil Profissionalizado, uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) que, entre 2008 e 2011, investiu R$ 2,047 bilhões em formação de profissionais e na construção, compra de equipamentos e ampliação de escolas técnicas.

Dentro deste programa, 635 laboratórios ainda serão entregues neste ano para instituições de ensino técnico e profissionalizante das redes estaduais do Acre, Amapá, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

Parceria - A descentralização da instalação de laboratórios e da compra de mobiliário para a rede de ensino técnico estadual, promovida pelo Brasil Profissionalizado, torna o processo mais ágil, reduz custos e padroniza os equipamentos usados nos cursos. Em lugar de cada estado fazer as compras para instalar os laboratórios e equipá-los, o MEC centraliza estas aquisições e faz a distribuição para as instituições.

Em 2012, R$ 4,4 milhões para formar professores e mil novos laboratórios

A partir de 2012, o Brasil Profissionalizado tem R$ 4,4 milhões em investimentos previstos para formar professores das redes estaduais. O planejamento das ações inclui também mais 1.088 laboratórios em 17 estados e Distrito Federal, tanto técnicos (para ensino a distância, de eletroeletrônica, topografia, análise química e ensaios mecânicos e metalográficos) e como científicos (matemática, física, química, biologia).

Para a formação de 300 professores, estão abertos os cursos de especialização em gestão educacional profissional e de agroecologia, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, e de mestrado em educação, na Universidade Federal de Juiz de Fora. “Em vez de os estados se responsabilizarem pela capacitação, o Ministério da Educação assume os cursos de formação de professores”, explica o coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Pedra.

Como participar do programa?
1º passo: Os gestores estaduais devem assinar o Compromisso Todos pela Educação - Decreto n° 6094/97

2º passo: O secretário estadual de educação (ou de secretaria afim) formaliza, junto ao MEC, a intenção de participar do programa

3º passo: A secretaria estadual solicita ao MEC a presença de um técnico para orientar na realização do diagnóstico e elaboração do plano

4º passo: O plano é enviado para análise da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec)

5º passo: A partir da análise pela Setec, as ações aprovadas são encaminhadas para celebração de convênio junto ao FNDE ou para atendimento via assistência técnica

Agronegócio alcança U$ 94 bilhões em vendas externas em 2011



A carne brasileira é um dos produtos que impactou o recorde em vendas. É um novo recorde, melhor desempenho desde 1997.
 
A balança comercial do agronegócio teve um desempenho recorde em 2011, o melhor ano para o setor desde 1997. As exportações brasileiras somaram US$ 94,59 bilhões, o que representa 24% a mais que o valor alcançado em 2010, que totalizou U$ 76,4 bilhões. Para este ano, a meta do Ministério da Agricultura é ultrapassar US$ 100 bilhões, com estimativa de 5,7% de crescimento. Os mercados da União Européia, Estados Unidos, China, Rússia e Japão são os principais destinos dos produtos nacionais comercializados.

O setor agropecuário tem um saldo cerca de três vezes superior ao acumulado no resultado global da balança brasileira, que fechou o último ano com superávit de U$ 29,8 bilhões. O Brasil também importou mais produtos agropecuários, num total de US$ 17,08 bilhões, um valor 28% superior ao registrado em 2010. Assim, a balança comercial do agronegócio fechou 2011 com um superávit de US$ 77,51 bilhões.

As importações brasileiras de produtos agropecuários atingiram US$ 17,08 bilhões no ano passado, um valor 28% superior ao registrado em 2010, o que resultou num superávit de US$ 77,51 bilhões na balança comercial do agronegócio de 2011. O saldo do setor agropecuário é quase três vezes superior ao acumulado no resultado global da balança comercial brasileira, que fechou o ano de 2011 com superávit de US$ 29,8 bilhões.

Mercados - Os principais mercados em 2011 foram Ásia e União Européia que, juntos, respondem por 57,4% do total exportado pelo agronegócio brasileiro, o que equivale a US$ 54,34 bilhões. A performance deste ano foi melhor que em 2010, quanto o total de vendas para estes mercados equivaliam a 56,8% do conjunto de exportações, cerca de US$ 43,38 bilhões. Outros mercados importantes são o Oriente Médio (10,1%), dos países do Nafta - Estados Unidos, México e Canadá - (8,5%) e da África, excluindo Oriente Médio (8%).

Países - A China foi o principal destino das exportações dos produtos de agronegócios brasileiros, com US$ 16,51 bilhões do total de U$ 94 bi totalizado em 2011. Grande parte do volume exportado para os chineses corresponde às vendas de soja em grãos (US$ 10,96 bilhões), celulose (US$ 1,3 bilhão) e açúcar (US$ 1,22 bilhão). Estes três produtos representaram 81,6% do total das exportações do agronegócio brasileiro para os chineses em 2011. Os outros países que, de forma individualizada, mais foram destinos do embarque de produtos brasileiros foram os Estados Unidos, com US$ 6,70 bilhões, os Países Baixos (US$ 6,36 bilhões), Rússia (US$ 4,05 bilhões), Japão (US$ 3,52 bilhões) e Alemanha (US$ 3,50 bilhões).

Crescimento dos produtos - As exportações de soja em grãos cresceram 47,8% em valor (US$ 11,03 bilhões para US$ 16,31 bilhões), em decorrência de um aumento de 30,3% no preço médio de venda. O volume de grão de soja exportado também cresceu em 13,5%. As exportações de farelo e óleo de soja somaram, respectivamente, US$ 5,69 bilhões e US$ 2,13 bilhões em 2011.

A receita com vendas externas do complexo sucroalcooleiro foi de US$ 16,18 bilhões, no último ano, um crescimento de 17,45% em relação a 2010, em decorrência do aumento de 29,9% no preço de venda, apesar da queda de 9,6% na quantidade exportada no período (29,52 milhões para 26,70 milhões de toneladas).

O terceiro setor com melhor desempenho nas exportações, o das carnes, acumularam vendas de US$ 15,64 bilhões, uma expansão de 14,8% em relação a 2010. O setor foi responsável por 16,5% do montante total das vendas externas do agronegócio em 2011. A carne de frango com mais destaque, com vendas que somaram US$ 7,49 bilhões, 19,9% a mais do que o ano anterior.

Agricultura quilombola recebe R$ 7,5 milhões



Cada núcleo familiar receberá R$ 2,4 mil para investir na estruturação produtiva da propriedade. Recursos destinam-se a mais de 4 mil famílias em quatro estados.

O aperfeiçoamento dos sistemas de produção agrícola em comunidades quilombolas terá investimentos de cerca de R$ 7,5 milhões para atendimento de 4.480 famílias, em 39 comunidades em quatro estados. A melhoria de renda e qualidade de vida das famílias quilombolas é o objetivo da Assistência Técnica e Rural (Ater) que já em fevereiro terá equipes em ação nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Maranhão.

As equipes de (Ater), contratadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), farão a inclusão destas mais de 4 mil famílias quilombolas no Plano Brasil Sem Miséria. As ações incluem o fomento de R$ 2,4 mil para cada núcleo familiar investir na estruturação produtiva de sua propriedade, dentro do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais. Segundo o Assessor Especial para Povos e Comunidades Tradicionais do MDA, Edmilton Cerqueira, “o objetivo é garantir a segurança alimentar, seguida da comercialização do excedente, e, enfim, a inserção de comunidades quilombolas no processo econômico nacional”.

Capacitação - As equipes recebem capacitação específica para atuar nas comunidades quilombolas e interagir com as famílias. “É preciso manter o respeito à autonomia e à história das comunidades, pois existe um processo de oralidade muito profundo e intenso em sua construção”, observa Edmilton Cerqueira. “Estas comunidades são fruto de um processo de luta do povo negro no Brasil, que foi escravizado por séculos, e não se pode desvirtuá-las”, nota.

Pelo ritmo dos trabalhos, oito estádios da Copa estarão prontos até o final deste ano



A previsão é para Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Cuiabá, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador.

As obras nos estádios das cidades-sede da Copa do Mundo 2014 estão em andamento em todas as regiões brasileiras. Os investimentos previstos nas arenas somam R$ 6,7 bilhões, entre recursos locais e federais. Em 2011, o BNDES aprovou e contratou financiamentos num total de R$ 3,6 bilhões para apoiar reforma e construção. Os recursos estão disponíveis através do programa ProCopa Arenas e o limite para cada contrato é de R$ 400 milhões ou 75% do valor da obra. Pelo ritmo das obras, as arenas de Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Cuiabá, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador devem estar concluídas até o final deste ano.

Estádio Nacional deve ser entregue no fim deste ano

O cronograma do Estádio Nacional, em Brasília (DF), está em dia e a previsão é de que seja entregue no fim deste ano. Ao final das obras, a capacidade será de 71 mil pessoas, o que são 26 mil lugares a mais que antes das intervenções quando o local podia receber 45 mil pessoas. As pilastras que rodearão as arquibancadas pelo lado externo e dão sustentação à cobertura já estão visíveis. Brasília vai receber sete partidas da Copa do Mundo de 2014, uma delas com a Seleção Brasileira em campo, e também será palco da abertura da Copa das Confederações, em 2013. O Estádio Nacional terá cobertura em estrutura metálica, novas arquibancadas, eliminação da pista de atletismo e rebaixamento do gramado.

Mineirão concluiu demolições internas e externas

O Mineirão, em Belo Horizonte (MG), terminou o ano de 2011 com 1,5 mil operários nos canteiros de obra. As demolições internas e externas estão concluídas, cerca de 85% do trabalho nas fundações internas e 75% nas externas terminaram. O estádio terá capacidade para 67 mil pessoas e será o local, já em 2012, de três partidas da Copa das Confederações e de seis da Copa de 2014. As obras estão em andamento e o prazo de finalização é 21 de dezembro deste ano. Uma das intervenções no Mineirão é o rebaixamento do campo em 3,4 metros, medida que vai aproximar os espectadores do local do jogo. As mudanças incluem recuperação estrutural, instalação de telões e construção de novos acessos à arena.

Estádio de Cuiabá será entregue em dezembro

A Arena Pantanal encerrou 2011 com quase 40% da obra, que será entregue em dezembro deste ano, concluída. As etapas de drenagem e fundação do estádio de Cuiabá estão avançadas, em fase de conclusão, incluída a terraplanagem do campo de futebol. O estádio José Fragelli está em obras de reforma e modernização, que entre outros benefícios, vai resultar na ampliação de capacidade de público. Quando foi inaugurado, em 1975, o estádio deveria abrigar 50 mil torcedores, mas essa capacidade foi reduzida para 35 mil. As atuais intervenções vão permitir que até 43,6 mil espectadores ocupem o espaço. A Arena Pantanal vai abrigar quatro partidas da Copa. Hoje, trabalham nas obras 650 pessoas e este número deve chegar a mil em 2012.

Arena da Baixada será inaugurada no aniversário de Curitiba

Em Curitiba, os investimentos na Arena da Baixada são de R$ 234 milhões para obras de reforma e adequação aos padrões. O estádio chegou ao final de 2011 com o cronograma mantido e a obra deve ser entregue ainda em dezembro deste ano. Uma das principais mudanças será a ampliação da capacidade do estádio para 42 mil pessoas e as intervenções também incluem a finalização de uma arquibancada, além da adequação de setores vip, tribuna de honra, hospitalidade, imprensa, vestiários. A reinauguração do estádio paranaense está prevista para março de 2013, mês em que Curitiba celebra aniversário.

Obras do Castelão já superam 50% de conclusão

Mais da metade das obras do Castelão está concluída. São 53% de execução das ações que se dividem em quatro fases simultâneas, sendo que duas estão concluídas. O estádio, que deve estar pronto em dezembro deste ano, é um dos que estão com as obras em estágio mais avançado, e será a maior arena do Norte/Nordeste, com capacidade para 67 mil pessoas. Hoje, cerca de 600 funcionários já trabalham numa estrutura governamental edificada ao lado do Castelão. As mudanças abrangem o rebaixamento do campo em quatro metros para garantir visibilidade total aos torcedores e uma cobertura com revestimento termoacústico.

Arena da Amazônia vai reaproveitar água
As obras na Arena da Amazônia têm investimento total de R$ 533,2 milhões, sendo R$ 400 milhões de financiamento federal. O resultado da reforma e modernização poderá abrigar mais de 43 mil pessoas a partir de junho de 2013 e o estádio amazonense será palco de quatro jogos da primeira fase da Copa. A Arena da Amazônia terá restaurante, estacionamento subterrâneo, acessos para pessoas com deficiência e sistemas de reaproveitamento de água da chuva e de ventilação natural.

Arena das Dunas teve ações finalizadas antes do prazo

O estádio terá 45 mil lugares, com previsão de término das obras em dezembro de 2013 e os investimentos nas melhorias do estádio potiguar somam R$ 417 milhões, de acordo com a Matriz de Responsabilidade. Neste ano, as intervenções previstas para o estádio foram concluídas antes do prazo estipulado, segundo o governo estadual e a empresa responsável pelo empreendimento. Entre as etapas já concluídas está a demolição do ginásio Machadinho e do Machadão, a drenagem e retirada da rede elétrica e a terraplanagem.

Beira-Rio terá estacionamento para 8 mil vagas

Os investimentos nas obras do novo estádio do Beira-Rio (Internacional) estão estimados em R$ 290 milhões, a previsão de entrega é dezembro de 2012 e as obras estarão em andamento no final deste mês. Uma das mudanças é a ampliação da capacidade do estacionamento para 8 mil vagas. A arena de Porto Alegre terá moderna cobertura metálica, com proteção para os 60 mil lugares, as rampas e os acessos aos portões.

Mais de 2 mil pessoas trabalham dia e noite na Arena Pernambuco

As obras da Arena Pernambuco estão em execução nos turnos diurno e noturno, o que resultou em 30% de ações concluídas ao final de 2011, segundo a empresa responsável. São 2.115 funcionários trabalhando para entregar a arena até junho de 2013. A terraplenagem está concluída. Com um avanço de 85,4%, as fundações estão em fase final de execução. A previsão de finalização da obra, de acordo com a Matriz de Responsabilidade, é em dezembro de 2012.

Área coberta do Maracanã será praticamente dobrada

Uma das principais mudanças é a ampliação da área protegida do estádio, que aumentará de 24,35 mil m² para 47,35 mil m², com uma nova cobertura autolimpante e translúcida, que permitirá condições de luz uniforme em toda a arquibancada. Os investimentos somam R$ 883,5 milhões e vão preparar o local para receber 76,5 mil pessoas. A previsão de entrega do Maracanã é para fevereiro de 2013.

Fonte Nova estará concluída até dezembro deste ano

As obras do estádio soteropolitano têm um custo previsto de R$ 597 milhões e devem ser finalizadas até dezembro de 2012. Ao final, a Arena da Fonte Nova terá capacidade para 55 mil lugares, cobertura, restaurante panorâmico e estacionamento coberto com 1.800 vagas. Atualmente, a obra está na fase de montagem da superestrutura (peças pré-moldadas e moldadas no próprio canteiro: pilares, vigas e lajes).

Arena de Itaquera tem mais de 20% das obras concluídas

Em dezembro de 2011, a Arena de Itaquera ultrapassou 20% do cronograma de execução das obras, segundo a empresa responsável. Os investimentos são de R$ 820 milhões, sendo R$ 400 milhões em recursos federais, e a previsão é que o estádio paulista fique pronto em dezembro de 2013. O local terá capacidade para 68 mil torcedores e 3,5 mil vagas de estacionamento. São 48 mil assentos convencionais e 20 mil lugares retráteis, exigidos pela Fifa para a abertura e que serão removidos após o Mundial.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Consulta pública debate regra para investimento de mais de US$ 50 milhões em preservação das florestas


Plano faz parte das ações contra aquecimento global

A sociedade brasileira pode sugerir como deverá ser colocado em prática o Programa de Investimentos em Florestas (FIP), que prevê investimentos de um montante entre US$ 50 e 70 milhões no Brasil. Criado no âmbito dos Fundos de Investimento Climático (CIF), o plano conta com aproximadamente US$ 550 milhões para aplicação em oito países-piloto, selecionados dentre mais de 50 em desenvolvimento. Além do Brasil, foram selecionados Burkina Faso, República Democrática do Congo, Gana, Indonésia, Laos, México e Peru. O documento estará em consulta pública na internet até 5 de março de 2012.

O documento em consulta contém proposta de articulação de algumas ações dos ministérios do Meio Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Ao catalisar políticas e mobilizar fundos para facilitar a redução do desmatamento e da degradação florestal, o FIP busca promover a melhoria da gestão sustentável das florestas, contribuindo para a redução de emissões e a proteção dos estoques de carbono florestal.

Além disso, será colocado em funcionamento o Mecanismo de Doação Dedicado a Povos Indígenas e Comunidades Locais, para promover a participação desse público na concepção dos planos de investimento dos países-piloto. O mecanismo está sendo desenvolvido por um grupo de trabalho internacional composto por representantes de povos indígenas e comunidades locais das regiões geográficas dos países-piloto. O instrumento deverá prover até US$ 6,5 milhões em financiamento para ações no Brasil.

Bioma - O Plano do Brasil buscará a promoção do uso sustentável das terras e a melhoria da gestão florestal no Cerrado, segundo maior bioma do País e da América do Sul, contribuindo para a redução da pressão sobre as florestas remanescentes, diminuição das emissões de efeito estufa e aumento do sequestro de CO2. 

O Cerrado é um bioma estratégico para o meio ambiente por causa da grande extensão com estoques significativos de carbono, geração de recursos hídricos e expressiva biodiversidade. 

Participação - Em setembro de 2010, o Brasil confirmou seu interesse em participar do FIP. Em maio de 2011, foi realizada uma missão de escopo. Nessa ocasião, o governo brasileiro apresentou os potenciais eixos de investimento para o Plano de Investimento do Brasil para o FIP aos representantes dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento e aos representantes de redes de movimentos sociais e ambientais e do setor privado envolvidos na agenda de mudança do clima. 

Esse processo iniciou a discussão sobre a participação da sociedade e o acompanhamento das atividades do programa. Foram realizadas outras cinco sessões informativas presenciais com representantes da sociedade civil organizada, de governos estaduais, do setor empresarial e de povos indígenas e comunidades tradicionais.

Consulta pública começa pela internet 

A consulta pela internet faz parte de um processo que incluirá sessões presenciais e que continuará durante a fase de análise e preparação dos projetos específicos propostos no âmbito do Plano de Investimento.

Durante FST, Dilma antecipa postura do governo na Rio+20

Em visita ao Fórum Social Temático (FST), em Porto Alegre, a presidenta Dilma Rousseff defendeu unir “aceleração da economia” e “sustentabilidade”. Assim, antecipou a postura do governo de adequação às propostas da Rio+20.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável ganhou destaque no discurso da presidenta. Ela falou para um público de cerca 4 mil pessoas na noite desta quinta-feira (26), no ginásio Gigantinho.

Ao saldar os participantes do Fórum, lembrou que "Porto Alegre virou referência" para pessoas que “não sucumbiram ao pensamento único” e não acreditaram no “fim da história”, recordando o inicio do Fórum Social Mundial (FSM), em 2001.

A presidenta fez uma análise sobre o aprofundamento da crise capitalista. Dilma afirmou que as conseqüências desta realidade “no mundo desenvolvido” têm sido “nefastas”. E criticou as medidas de austeridade econômica adotadas na Europa por gerarem desigualdade social, inclusive um massivo desemprego entre jovens.

Afirmou que, em meio a esta situação, o Brasil e parte da América latina “crescem enquanto outros países estão estagnados”. Dilma disse que o governo defenderá na Rio+20 um desenvolvimento que inclua três esferas: a econômica, a social e a ambiental.

No entanto, a presidenta não chegou a citar a Cúpula dos Povos, que será paralela a da ONU. O encontro alternativo criticará a “economia verde” por não questionar os modelos de produção e consumo capitalistas. Também se colocará crítico ao mercado de carbono, política defendida pela Rio+20.

Ainda que recebida com aplausos pela grande maioria dos presentes na atividade "Diálogos entre sociedade civil e o governo", a presidenta não se livrou das críticas no FST. Parte do público questionou a política ambiental do país gritando “Veta Dilma”, em referência ao projeto de lei que tramita em Brasília sobre mudanças no Código Florestal.

PINHEIRINHO OU COPA DO MUNDO

"Ai dos que juntam casa a casa, dos que acrescentam campo a campo até que não haja mais espaço disponível, até serem eles os únicos moradores da terra". (Isaias 5,8) 
Esta semana vimos mais uma agressão à vida e a cidadania (seja lá o que isto quer dizer neste país). De um lado o poder econômico do outro o povo, no meio o estado a serviço do poder econômico. Estamos falando da comunidade chamada Pinheirinho em São José dos Campos / SP. Para quem não teve acesso à informação passamos alguns dados. 1.500 famílias em torno de 6.000 pessoas (homens, mulheres, adultos, jovens, velhos, crianças) ocuparam um terreno desocupado na periferia de São José dos Campos há 08 anos. Este terreno era massa falida de um grande especulador financeiro chamado Naji Nahas. Este cidadão fez sua riqueza na ciranda financeira. Os credores exigiram a retirada das famílias na justiça, para poder receber suas partes da divida. A justiça do estado de São Paulo exigiu a retirada, a justiça Federal optou pela permanência dos moradores. O governador estadual atendendo ao poder econômico mandou a Polícia Militar invadir e destruir as casas. Resultado 03 mortes, entre elas uma criança de 04 anos. Para piorar a situação os policias entraram munidos de armas e com luvas cirúrgicas (para evitar vestígios de pólvora na mão e impressão digital nas armas). É a ditadura se fortalecendo ainda mais em nosso país. 

Claro que nós acreditamos que a vida esta a acima do lucro, afinal a vida deve vir em primeiro lugar. Poderia haver negociações. Num país com um déficit habitacional tão grande, colocar 1.500 pessoas na rua é uma insensatez. 

Mas mesmo que você seja um capitalista convicto e acredite que o direito a propriedade esta acima do direito de viver, a de concordar que havia outra saída. Veja os gastos que o estado teve para retirar estas pessoas de lá, some aos 06 meses de aluguel social, some o que estes credores devem dever ao estado em INSS, impostos... Seria possível pagar se não tudo, mas boa parte do valor do terreno. 

E o que tem a ver a Copa do mundo com o Pinheirinho? Tudo. Para a CBF e a FIFA (que já tem muitas entradas de dinheiro e denuncias de corrupção) tem dinheiro, afinal para a copa há dinheiro público para a privada (iniciativa privada). Porém para o povo trabalhador só há balas, tratores e bombas. 

Outra sociedade é possível e urgente. Não é mais possível este sistema que privilegia os ricos e explora os pobres. Chega de acumulo de riquezas nas mãos de poucos. 

A VIDA TEM QUE ESTAR ACIMA DO LUCRO! 

PASTORAL OPERÁRIA NACIONAL