O vereador Waldemir José (PT) usou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manhã desta quarta-feira (8), para cobrar as promessas do Prefeito Artur Neto (PSDB) que foram feitas desde que assumiu a Prefeitura de Manaus no ano passado. Segundo o parlamentar, nada melhorou na saúde, na educação e no transporte público do município e os problemas da cidade pioraram.
Waldemir lembrou que durante sua visita à Casa Legislativa o prefeito prometeu a implantação de uma comissão mista para tratar das contas das empresas concessionárias do transporte público, mas não foi implantada até o momento. Ele também prometeu que as escolas do município teriam 5 merendas por dia, mas a realidade mostra que muitas escolas não tem nenhuma. Além disso, o parlamentar ressaltou que as promessas de emendas ao orçamento deste ano, onde cada vereador poderia destinar R$ 300 mil em uma atividade para melhorarias na cidade, foi mais uma promessa não cumprida pelo prefeito.
“A maioria dos vereadores acreditaram na promessa de Artur. Já estamos, praticamente, no final do ano e essas emendas não foram executadas”, disse Waldemir lembrando que essas promessas não cumpridas também se estenderam a algumas categorias de trabalhadores do município, que fizeram acordos com o Executivo Municipal, mas até o momento não foram cumpridos, como é o caso dos enfermeiros, odontólogos e professores que esperam desde o ano passado a aprovação de seus Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCSs).
Preocupado com a situação desses trabalhadores, Waldemir solicitou da Mesa Diretora da CMM a realização de audiência pública para tratar das reivindicações desses profissionais
Cadê a quadra poliesportiva?
Ainda em seu pronunciamento, Waldemir José também criticou a postura do Governo do Estado que deixou de construir uma quadra poliesportiva no bairro de Petrópolis, mesmo tendo recebido recursos do Governo Federal, por meio de uma emenda aprovada ano passado pelo deputado federal Francisco Praciano (PT), para execução dessa obra.
“Não acredito que uma Administração Pública seja tão incompetente ao ponto de não conseguir construir uma quadra que poderia beneficiar centenas de jovens. Penso que essa atitude é proposital, tendo em vista que a construção dessa quadra, na visão do governador, beneficiaria eleitoralmente a Praciano. Não fez, portanto, por falta de vontade política. Com isso o dinheiro teve que ser devolvido para a União”, afirmou Waldemir.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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