domingo, 3 de agosto de 2014

Além do aeroporto de Cláudio, Aécio admite ter usado outro campo clandestino.


Em suas explicações tardias sobre o aeroporto que construiu em Cláudio (MG) em terras da família, o candidato tucano da coligação PSDB-DEM na eleição presidencial deste ano, senador Aécio Neves (MG) perdeu o pudor. Ele demorou 10 dias para confirmar que usou o local ainda não homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Agora tem de se explicar, também, sobre o uso de outro aeroporto clandestino, o de Montezuma (MG), construído nas imediações de uma fazenda que seu falecido pai, deputado Aécio Cunha (MG) lhe deixou de herança. O campo de Montezuma, não tem sequer processo de regularização instaurado na ANAC. Assim, além do aeroporto de Cláudio, Aécio reconheceu ter usado uma outra pista, em Montezuma, construída na década de 1980 e reformada durante o governo dele em Minas.

Nas explicações – que teve de repetir ontem – o candidato não se enxerga. Ele desapropriou terras da família (da fazenda do tio, Múcio Tolentino), construiu um aeroporto a que deu o nome de outro tio – “Aeroporto Deputado Oswaldo Tolentino” – e ainda diz que fez uma obra importante para o progresso da região e que foi tudo legal.

Ilegal, admite ele, foi apenas usar o aeroporto de Cláudio não homologado por “culpa” da ANAC acusa ele. O candidato da coligação PSDB-DEM ao Planalto agora diz que a culpa pela demora na homologação do aeroporto dos tios é do governo de Minas que não manda os documentos necessários…

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