Ao custo de R$ 400 mil, um monumento em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos na ditadura militar será construído na área externa do parque Ibirapuera, na avenida Pedro Álvares Cabral, em São Paulo.
O projeto, desenhado pelo arquiteto e artista plástico Ricardo Ohtake, prevê a instalação de chapas brancas e uniformes de aço com o nome dos mortos e desaparecidos políticos do Brasil entre 1964 e 1985. As placas terão cerca de 7 metros.
A inauguração do monumento está programada para o mês de dezembro, mas a obra era discutida desde o primeiro semestre do ano passado pela Comissão da Verdade do município.
Em reunião de junho de 2013 para debater o assunto, Ivo Herzog, representante do Instituto Herzog, pediu "meios práticos para encontrar a maneira mais rápida" de viabilizar a instalação.
A intenção é que ela estivesse pronta em março, mês em que o golpe militar completou 50 anos. A homenagem seria uma "forma de dar transparência, de prestar contas e registrar a história e as tentativas de identificação [dos mortos] em cada local".
No entanto, como o parque é tombado pelo patrimônio histórico, o projeto aguardou parecer dos conselhos que deliberam sobre modificações no local.
Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da capital, o último conselho necessário para início das obras aprovou a construção em 30/6.
A homenagem ficará entre o Obelisco --mausoléu dos mortos da Revolução Constitucionalista de 32-- e o Monumento às Bandeiras
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