Um protesto por falta de pagamento dos funcionários do Boi Caprichoso, em Parintins (município amazonense a 369 km de Manaus), provocou tumulto e até a formação de uma fogueira na manhã desta terça (15), em frente ao escritório da agremiação. A confusão foi provocada por um adiamento no repasse da cota de 30% dos patrocinadores do Festival de Parintins, o que provocou um atraso generalizado nos salários.
A falta de esclarecimento por parte da diretoria só serviu para piorar a situação. Alguns trabalhadores mais exaltados chegaram a fazer uma fogueira com blocos de isopor, ameaçando uma queima das alegorias usadas no Festival Folclórico desse ano.
Foi preciso a Polícia Militar intervir para acalmar os ânimos. O diretor administrativo do Boi Caprichoso, Elias Michiles, e o diretor financeiro, Joaquim Lima, explicaram a situação aos trabalhadores, prometendo fazer um empréstimo junto ao banco Bradesco para quitar os débitos o mais rápido possível.
“Infelizmente os recursos ainda não saíram, mas, mesmo assim, o presidente se encontra no Bradesco tentando fazer empréstimo para honrar com os compromissos do boi. Sabemos das dificuldades de cada um de vocês. Não temos em nenhum momento a intenção de enganá-los. Assim como vocês foram fiéis com o boi, nós somos fiéis com todos para com o pagamento. Só precisamos ter esse dinheiro em mãos. Sem dinheiro, não tem como haver pagamento”, disse Michiles.
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