O ex-presidente Lula participou sexta-feira (14) em Curitiba de um encontro estadual com a pré-candidata ao governo do Paraná pelo PT, senadora Gleisi Hoffmann. Mais de mil militantes, de todas as regiões do Paraná, estiveram presentes no evento.
Além de Lula e Gleisi, estiveram presentes o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo; vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias; presidente estadual do PT, Enio Verri; deputados federais e estaduais, prefeitos, vices, vereadores e dirigentes estaduais do PT e partidos aliados.
Lula disse que que irá percorrer o Paraná neste ano em apoio à pré-candidatura de Gleisi ao governo estadual. “A companheira Gleisi representa um importante projeto para o Paraná, de continuidade do trabalho da presidenta Dilma. Estaremos juntos, percorrendo todas as regiões do estado. Nós temos que fazer com que essa moça seja governadora do Paraná”.
O deputado federal vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas, marcou posição quanto ao atual governo do Estado. Afirmou que o Governo Federal não pode pagar contas mínimas como ração para cães da PM ou combustível de viaturas. Vargas afirmou que, na história do Paraná, nunca houve governo que atrasasse a folha de pagamento do funcionalismo como vem ocorrendo com Beto Richa.
O ex-presidente Lula também falou do papel da mulher e ressaltou que a presidenta Dilma enfrenta um grande preconceito por ser a primeira mulher presidenta do Brasil. “Muitas vezes dizem que a Dilma é brava, mas ela está tendo sucesso em um lugar que é historicamente de homens. Tem que ser brava mesmo”.
Lula ressaltou que muito do incômodo que algumas pessoas têm com o governo petista é fruto das realizações feitas.“Nós criamos universidades, o Prouni, o Fies, o Ciência Sem Fronteiras, isso incomoda. Uma filha de empregada doméstica pode cursar uma universidade federal”. O ex-presidente ressaltou que nos últimos anos foi possível provar que “os pobres deixaram de ser problema e viraram solução”.
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, ainda: “até entendo que uma grande parcela da elite não gostava de mim, porque sou nordestino, não tenho um diploma universitário e fui um intruso, mas não posso compreender porque essa perseguição continua com a presidente Dilma Rousseff”. “A elite não quer que pobre ande de carro, não quer que pobre tenha diploma universitário. Ela não está preocupada com isso”. “Farei todo o sacrifício, irei para onde tiver que ir, como minha obrigação, para reeleger Dilma presidente”, concluiu.
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