O deputado José Ricardo Wendling (PT) enalteceu nesta quarta-feira (4) a realização do 19º Grito dos Excluídos, que acontecerá no próximo dia 7 de setembro, na Zona Leste de Manaus. Este ano, essa manifestação popular, organizada pela Igreja Católica, juntamente com várias instituições da sociedade civil, terá como tema a exclusão dos jovens, em sintonia com o tema da Campanha da Fraternidade 2013: “Fraternidade e Juventude”.
Historicamente, o Grito é sempre realizado nacionalmente no Dia da Independência do Brasil, como um grito da sociedade pela independência plena de seus direitos, seja na área social ou dos serviços públicos. “É o grito por água nas torneiras, por um transporte de qualidade e com preço justo, por moradia, por saúde e educação, por mais segurança”, acrescenta o deputado, ressaltando que o desejo de todos é ver o Estado a serviço da sociedade.
De acordo com o parlamentar, o 19º Grito dos Excluídos acontecerá durante as comemorações dos 40 anos da Pastoral da Juventude. “Parabenizamos a Pastoral pelas quatro décadas de atuação no País e lembrando que foram os jovens e os estudantes os grande mobilizadores das manifestações realizadas em junho, cobrando moralização na política e serviços públicos de qualidade”.
Os jovens são vítimas da exclusão social, explicou José Ricardo, referindo-se aos dados do Mapa da Violência do Brasil, onde mostram que 50 milhões de brasileiros são jovens (1/4 da população nacional), os que mais sofrem com a violência. “Os negros aparecem como as principais vítimas de agressões e homicídios, fazendo parte de famílias pobres, de desempregados e de analfabetos. Além disso, há a exploração de jovens em vários setores, que também são vítimas diante da falta de oportunidade na qualificação e no mercado de trabalho”, declarou, informando que, por outro lado, há o envolvimento dos jovens no mundo das drogas, sejam como usuários ou no tráfico de drogas.
E lembrou do Estatuto da Juventude, uma conquista para o País, mas que precisa ser implementado com políticas públicas efetivas. “Esperamos que não fique só no papel. Por isso, aqui no Estado, solicitei debate sobre o assunto na Assembleia, juntamente com outras comissões da Casa”.
Fonte: Assessoria de Comunicação
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