A crise econômica deve ser o principal assunto na reunião do G-20 na Rússia nesta semana. A importância do encontro está na coordenação e na articulação entre os 20 países para evitar os efeitos das decisões dos Estados Unidos em relação aos juros e à política monetária sobre a economia mundial, a chinesa e a dos emergentes.
Mas não temos muitas ilusões sobre isso. Assim como age na Síria somente em função de seus interesses econômicos e geopolíticos, os EUA agirão no front econômico da mesma forma.
Assim, o mundo deve buscar soluções para a eventual retirada dos estímulos econômicos mensais que coloca na economia.
O G-20 representa cerca de 80% do PIB mundial. Com diversos países em grandes dificuldades financeiras – como é o caso de nações europeias, que insistem em seguir a receita da austeridade, que os levou não raramente à recessão –, o grupo vive hoje um momento delicado na economia.
Os países ainda não recuperaram os ritmos de crescimento e emprego anteriores à crise de 2008.
Não é à toa que a reunião preparatória do G-20 estabeleceu como prioridades o crescimento, o emprego e a erradicação dos paraísos fiscais.
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