quarta-feira, 21 de agosto de 2013

“Escolas de Urucará padecem com falta de estrutura e de pessoal”, avalia José Ricardo, que cobra providências do Governo


Ao visitar as três escolas estaduais de Urucará (a 259 quilômetros de Manaus), durante o recesso parlamentar, o deputado José Ricardo Wendling (PT) fez seu diagnóstico: a educação desse Município é deficiente pela estrutura física e pela falta de pessoal. “Falta controle e gestão por parte do Governo do Estado. É um completo descaso, que afeta a qualidade do ensino e o interesse dos estudantes pelos estudos. O Estado precisa tomar providências urgentes”, declarou ele, que está encaminhando relatório dessa visita à Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Na Escola Estadual Ramário Júnior, ele contou que as obras não terminaram, apesar da unidade ter sido reinaugurada em abril deste ano. “Também não tem laboratório, nem biblioteca, nem laboratório de informática, muito menos internet. Faltam ainda vários itens nos banheiros, além da quadra de esporte não estar concluída, de não ter subestação de energia e do pedagogo atuar apenas em um horário”.

Já na Escola Estadual Lázaro Ramos, mais problemas: a reforma não foi concluída, o gerador de energia não foi trocado, como ainda não tem biblioteca, nem auditório e nem poço artesiano. “Os computadores também não foram instalados e, na ocasião da visita, a escola estava sem merenda escolar há uma semana, obrigando a direção a dispensar os alunos mais cedo. E mais: quadro reduzido de pessoal para cuidar da limpeza e apenas uma funcionária para preparar toda a merenda. Uma situação complicada”, avaliou.

O parlamentar ainda citou o caso da Escola Estadual Balbina Mestrinho, conhecida como GM3, onde a reforma não foi concluída, persistindo problemas com goteiras, com falta de acessibilidade, com energia e instalações elétricas. “Faltam equipamentos nas salas de informática e na biblioteca, além de não ter local adequado para o armazenamento da alimentação”, completou José Ricardo, ressaltando que esses ambientes são difíceis para o aprendizado dos alunos.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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