Conferência da Marcha Mundial das Mulheres discutirá problemas enfrentados pelo gênero e lembrar que, apesar dos avanços, igualdade de direitos com homens ainda não existe.
Por Tadeu Breda, da RBA
MMM estabelece parcerias com outros movimentos sociais do país para mudar 'estrutura' da opressão às mulheres. |
Começa no domingo (25) e vai até sábado (31) em São Paulo o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. É a primeira vez que representantes do maior movimento feminista do planeta se reúnem no Brasil desde sua fundação oficial, há 13 anos, no Canadá. Em torno de 1,6 mil militantes de 40 países devem encher durante toda a semana os pavilhões do Memorial da América Latina, na zona oeste da capital, para palestras e seminários sobre os principais problemas enfrentados pelas mulheres em todo o mundo, além de assembleias e reuniões executivas do movimento. Também haverá uma exposição na Galeria Olido, no centro.
“O feminismo é primordial para acabar com a desigualdade que, apesar de todas as vozes em contrário, persiste entre homens e mulheres”, explica Maria Fernanda Marcelino, militante da Marcha e membro da comissão organizadora do 9º encontro internacional. “Existe um discurso de que as mulheres já alcançaram igualdade com os homens, de que perante a lei somos iguais e que na prática desempenhamos as mesmas atividades. Que temos até uma presidenta da República. No entanto, as mulheres ainda são a parcela mais empobrecida da população. E a que mais sofre com os problemas sociais.”
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