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quarta-feira, 10 de abril de 2013

José Ricardo cobra melhorias na saúde e na segurança do Município de Presidente Figueiredo

O deputado José Ricardo Wendling (PT) visitou na última sexta-feira (5) o Município de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros de Manaus), onde fiscalizou órgãos públicos nas áreas da educação, da saúde e da segurança pública. “Pelo breve registro que fizemos, essa cidade está com graves problemas nos serviços públicos, necessitando de uma maior atenção do Governo do Estado”.

Ele citou o caso da saúde, em que o hospital é praticamente mantido com recursos da própria Prefeitura. “Há deficiências no atendimento e grande necessidade de ampliação da unidade, já que a cidade é passagem de muitas pessoas por conta da estrada federal (BR -174 – Manaus/Boa Vista). Por isso, o Estado deve dar um apoio maior na localidade”.

Já na área da segurança, a delegacia da Polícia Civil está com estrutura física comprometida, com celas superlotadas, inclusive, por mulheres, necessitando desativar a cozinha para improvisar como cela de presos. E na Polícia Militar, a situação é pior ainda: o prédio funciona num galpão antigo e inadequado e os policiais estão com auxílio-moradia congelado há mais de dez anos (R$ 300), como ainda o valor das diárias. “São policiais sem motivação alguma. Na delegacia, por exemplo, o delegado é jovem e tem tentado fazer o que pode. Mas as deficiências são muitas”, completou ele, que enviará relatório de toda essa visita aos órgãos competentes, como Secretarias de Estado da Saúde (Susam) e da Segurança Pública (SSP).

Para ele, a população precisa ser ouvida para falar sobre a qualidade dos serviços públicos. A defesa tem como base pesquisa política divulgada hoje, onde o governador do Estado aparece como o nome mais cotado para assumir vaga ao Senado nas eleições de 2014. “Queria saber quem são essas pessoas entrevistadas. É preciso fazer essas entrevistas com os pais de crianças que estão fora da escola por conta de reformas que nunca terminam; pessoas que buscam os serviços da segurança pública; e as que passam quase um ano para fazer um exame médico mais especializado. Já fizeram essa pergunta para quem está pagando mais caro pela cesta básica, sabendo que esse reajuste foi proposto pelo governador? Se não for assim, fica fácil fazer pesquisa”.

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