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quinta-feira, 18 de abril de 2013

José Ricardo cobra do Governo melhorias no Município de Itamarati

O deputado José Ricardo Wendling (PT) denunciou nesta quinta-feira (18) mais um descaso em municípios do Amazonas. Desta vez é o Município de Itamarati (a 982 quilômetros de Manaus). “Um total abandono por parte do Governo do Estado”.

Ele conta que no hospital há deficiências graves: estrutura física precisando de reforma; não há gerador de energia; só tem uma ambulância funcionando, já que a outra é muito antiga e está com problemas mecânicos; além de ter apenas três médicos, sendo apenas um do Estado e dois da Prefeitura. “Mais uma situação não priorizada pelo Governo. E o Município tendo que fazer milagres para dar conta de um serviço que é de responsabilidade estadual”, enfatizou. Relatório sobre essa visita será encaminhado à Secretaria de Estado da Saúde (Susam).

Na área da segurança pública, a situação é ainda mais absurda: estrutura física precária da guarnição da Polícia Militar, além de ter apenas dois PMs trabalhando na cidade; e na delegacia, 12 guardas municipais atuando na função de policiais civis. “São guardas não preparados para atuar como polícia, já que nem podem usar armas. Porém, moradores da cidade dizem que vez por outra eles dão uma de polícia. Uma situação irregular e preocupante”, disse ele, que irá encaminhar relatório à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).

Professores lutam por reajuste de 15%

O deputado José Ricardo solicitou Cessão de Tempo nesta quinta para que o movimento dos professores pudesse se manifestar em plenário na defesa de um reajuste salarial digno à categoria, além da implantação de plano de saúde e de tempo legal (1/3 da carga horária) para o cumprimento da Hora de Trabalho Pedagógica (HTP).

Representando os educadores, a professora Elma Sampaio, conselheira fiscal da Associação dos Professores de Manaus (Asprom), disse que a luta é para um reajuste de 15% para a categoria, e não de 6,6% como quer o Governo do Estado, com o apoio do Sindicato dos Professores do Estado do Amazonas (Sinteam). A data-base para esse reajuste expirou desde o dia 1º de março deste ano. “Queremos o apoio da Assembleia Legislativa, porque essa gestão do Sinteam não nos representa mais e não tem qualquer diálogo com os professores. Portanto, não está mais sensível às causas da educação”.

Eles também pleiteiam equiparação ao piso nacional já aprovado, que é de R$ 1.567 para 40 horas/aulas e de R$ 783,50 para 20h. Hoje, são 527 professores, de nível médio, que ganham R$ 706 para 20h. “É muito difícil a nossa situação. Nos sentimos abandonados ao enfrentar realidades duríssimas”, comentou ela, denunciando ainda carga horária abusiva; assédio moral aos que estão em estágio probatório; e dificuldade de ensinar, devido a salas de aula superlotadas. Eles lutam pelo real cumprimento da HTP a todos os educadores – estariam de fora de parte desse benefício os contratados, os que atuam no Ensino Infantil e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Só queremos o que está previsto em lei”, finalizou.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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