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quarta-feira, 17 de abril de 2013

José Ricardo cobra do governador melhorias na saúde, na segurança e na educação do Município de Eirunepé

O deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) denunciou nesta quarta-feira (17) o descaso do poder público estadual no Município de Eirunepé (a 1.160 quilômetros de Manaus), onde esteve na semana passada, fiscalizando os órgãos públicos, como escolas, hospital, delegacia e posto da Polícia Militar (PM). “Um abandono, começando pelas ruas, todas esburacadas. É o retrato do interior do Estado e do sofrimento do povo”.

No hospital regional, que se coloca como referência na região, faltam funcionários estaduais, obrigando a Prefeitura a disponibilizar servidores municipais para uma função que é de responsabilidade do Governo do Estado; não tem ambulância, apenas um carro particular que transporta pacientes irregularmente, comprometendo o atendimento; não tem gerador de energia, pois o equipamento chegou no hospital há um ano, mas ainda sem previsão de instalação, mesmo com os constantes problemas de falta de energia no local; faltam médicos; não tem mamógrafo, o aparelho também aguarda instalação, ainda sem previsão; e o laboratório tem instalação insuficiente e inadequada para a alta demanda de exames. “Um verdadeiro caos na saúde. Cadê o Governo?”, questionou ele, que encaminhará relatório sobre essa visita à Secretaria de Estado da Saúde (Susam).

Já na área da segurança pública, ele esteve na guarnição da Polícia Militar, que está instalado em um local improvisado e inadequado, amontoado com outros órgãos, como Conselho Tutelar, Guarda Municipal. “É um desestímulo total dos policiais, que ainda relataram que suas viaturas estão com defeito e trabalhando com contingente reduzido”. Relatório sobre essa visita, bem como a delegacia de polícia, será encaminhada à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Nas escolas visitadas, o problema é o mesmo: necessidade de reforma e de melhoria nas instalações físicas. E ainda estiveram na obra do porto, que está atrasada e sem previsão de término; e nas áreas alagadas, onde o prejuízo já chega a centenas de famílias. “A Defesa Civil do Estado estava fazendo o cadastramento das famílias, mas ainda não há previsão de entrega alimentos, madeira e de ajuda financeira”, enfatizou o deputado, que também enviará relatório aos órgãos competentes sobre a situação do porto e dos alagados.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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