Em 2014, o valor será rediscutido, explicou o chefe do executivo. Com o aumento, a capital passa a ter a segunda tarifa mais cara do País entre as cidades com mais de 500 mil habitantes.
O prefeito de Manaus Artur Virgílio Neto (PSDB) acaba de anunciar que o valor da passagem do transporte coletivo na capital passará para R$3, ou seja, 9,01% a mais do que o valor praticado atualmente de R$ 2,75. A medida passa a valer no próximo sábado (30/03). Em 2014, o valor será rediscutido, explicou o chefe do executivo.
O valor, contudo, não contempla a proposta feita, há alguns dias, pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amaoznas (Sinetram), de R$ 3,50.
Atualmente, dez empresas possuem a concessão do serviço de transporte público convencional em Manaus. Com o reajuste, a capital amazonense passa a ter a segunda tarifa mais cara do País entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, perdendo apenas para três cidades paulistas que praticam o valor de R$ 3,30. São elas: Campinas, Osasco e Santo André. O dado é da Associação Nacional de Transportes Públicos (Antp).
Os cálculos levados em consideração para o reajuste foram baseados exclusivamente em planilha trabalhada pela Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). Segundo o prefeito, a passagem estava congelada há dois anos e neste período, a inflação no País foi de 12%, enquanto que o reajuste corresponde a apenas 9%.
Conforme contrato celebrado, em 2011, entre Prefeitura de Manaus e Sinetram, o reajuste deveria ter ocorrido em outubro de 2012, durante a gestão de Amazonino Mendes que, embora já estivesse à frente do Executivo Municipal, em 2011, acabou não concedendo o aumento da tarifa durante sua gestão.
O prefeito também explicou que o reajuste faz parte de um acordo tripartite, que envolve os donos das empresas do transporte, trabalhadores rodoviários e poder público. Ficou definido que os empresários se comprometem a renovar parte da frota ainda este ano e pagar um ‘vale lanche’ no valor de R$ 3 para os trabalhadores todos os dias. Já os rodoviários, se comprometem a não ameaçar com greves a todo instante.
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