Manaus tem hoje cerca de 1.861.838 habitantes |
Por Camila Carvalho
Até domingo (27) Artur Neto (PSDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) duelam por 1,2 milhão de votos dos eleitores de Manaus para assumir o Executivo municipal. Mas além de comandar uma capital estratégica para o Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2013 um deles receberá a ‘chave’ que abrirá a porta de milhares de problemas.
Com 1,8 milhão de habitantes e às vésperas de receber os jogos da Copa do Mundo de 2014, os problemas da cidade iniciam no orçamento da prefeitura — de aproximadamente R$ 3,5 bilhões previstos para 2013 — e percorrem áreas básicas como tratamento e distribuição de água, saneamento básico, mobilidade urbana (trânsito e transporte) e planejamento estratégico.
Diante dos problemas, os dois candidatos admitem que administrar Manaus chega a ser uma das tarefas mais difíceis da vida pública, mas garantem ter projetos para tornar a cidade uma das melhores capitais brasileiras.
Problemas históricos
Com uma frota de veículos que duplicou em um período de dez anos, Manaus padece de vias com infraestrutura que suporte o volume de veículos, o regime de chuvas intensas e o transtorno do transporte coletivo que não suporta a demanda cada dia mais crescente.
Entre as propostas apresentadas pelos dois candidatos para solucionar o caos no trânsito e no transporte estão a construção de caneletas exclusivas para os veículos do transporte coletivo, instalação de semáforos inteligentes, construção de novos viadutos e passagens de nível, além da implantação do Bus Rapid Transit (BRT).
Outro principal gargalo que deve ser enfrentado pela nova administração municipal é a distribuição de água para toda a capital amazonense. Neste ano, o prefeito Amazonino Mendes (PDT) trocou a concessionária responsável pela distribuição e abastecimento de água em Manaus, retirando a concessão da empresa Águas do Amazonas e transferindo para a Manaus Ambiental.
Os candidatos ao Executivo municipal já adiantaram que, caso a empresa não cumpra com o determinado, será expulsa da capital amazonense. “Minha primeira medida será sentar com o governador Omar Aziz para assinar os documentos que faltam para levar água a toda a cidade”, garante Grazziotin.
“Iremos rever o contrato, se a empresa estiver cumprindo e se adequar às novas metas que iremos estabelecer, ela fica. Caso contrário, a empresa sai”, diz o tucano Artur Neto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário