Esta semana, comemoramos o Dia dos Professores. Dia de festa, mas também de reflexão sobre a qualidade da educação e o reconhecimento dado a esses profissionais que dedicam anos de suas vidas para o ensino.
Temos boas notícias para comemorar. Uma delas é a aprovação pela Câmara Federal da proposta que destina 10% do Produto Interno Bruto (toda riqueza produzida pelo Brasil) para a educação até 2020, o dobro do atual (5%), que tem como um dos autores o deputado federal Praciano.
Outra vitória da educação é a aprovação pelo Senado Federal do projeto de lei que limita a 25 alunos as turmas de pré-escola e dos dois anos iniciais do ensino fundamental. Apresentei proposta semelhante na Assembleia Legislativa, porque indicadores do Ministério da Educação já demonstraram que quanto menos alunos nas salas de aula, melhor é o aprendizado. Só falta aprovação dos deputados para nossa proposta tornar-se lei!
Porém, a educação no Amazonas ainda enfrenta muitos desafios. Um deles refere-se à valorização dos professores. Por isso, participei esta semana da mobilização realizada pela categoria, em frente à sede do Governo, que luta pelo cumprimento de direitos trabalhistas como Hora de Trabalho Pedagógica (um terço da carga horária dedicada para o planejamento das aulas), plano de saúde, auxílio-alimentação e vale-transporte. E já denunciei essas situações ao Ministério Público, bem como a necessidade de realização de concurso público.
No novo projeto do Governo que cria vagas para o concurso da Seduc, também apresentei propostas para a criação dos cargos de psicólogos e de assistentes sociais, num total de 585 vagas para cada uma das duas especialidades, tão necessárias no ensino-aprendizagem. Além de indicar para a Seduc a criação de um cursinho preparatório aos profissionais de educação temporários, para que os mesmos possam concorrer no próximo concurso com chances de aprovação.
Os desafios são muitos. É preciso a participação de todos, porque a educação tem que ser prioridade!
* Economista e deputado estadual pelo PT
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