domingo, 1 de julho de 2012

FÉ, EMOÇÃO E FOLCLORE MARCAM A SEGUNDA APRESENTAÇÃO DO CAPRICHOSO



Fechando a segunda noite do Festival, o boi azul e branco fez uma homenagem a Amazônia.
Com o subtema ‘Amazônia de muitos amores’, o Caprichoso chegou ao bumbódroomo exaltando a força cultural do índio e do caboclo amazônico. O levantador de toadas do boi azul e branco, David Assayag, iniciou sua apresentação cantando “Nossa Senhora”, arrancando aplausos da Galera. O boi azul, mais uma vez, foi o segundo a se apresentar e levou a lenda amazônica ‘Morceganjo’ para impressionar torcedores e jurados.

 

Segundo a lenda, antigamente habitavam o território dos índios Maraguá criaturas visagentas e demoníacas, metade homem e metade morcego, com asas no meio das contas, dentes pontudos e língua de cobra. Esses eram os Zorak, chamados pelos brancos de morceganjos.

 

A exaltação folclórica ficou por conta do ‘Imaginário da floresta’. O Caprichoso fez uma alusão ao imaginário antigo e novo, ‘genuinamente amazônico’, como o Mapinguari, Curupira, a Iamandacy e o Uirapuru.

 

A história da ‘Cabocla Parteira da Amazônia’ também foi levada para o Bumbódromo. Concorrendo ao item  número 15, figura típica regional, as mulheres humildes mantém viva a cultura popular pelos ensinamentos que são, em sua maioria, passados de geração a geração.

 

Por último, o ritual indígena Tariana contou a história de cerimônias consagradas como a Yurupari que tem a participação de mulheres proibidas. Delas são arrancados os curumins, para um rito de iniciação em que o poderoso deus é implacável.

Fonte: http://www.parintins.am.gov.br/

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