Cada núcleo familiar receberá R$ 2,4 mil para investir na estruturação produtiva da propriedade. Recursos destinam-se a mais de 4 mil famílias em quatro estados.
O aperfeiçoamento dos sistemas de produção agrícola em comunidades quilombolas terá investimentos de cerca de R$ 7,5 milhões para atendimento de 4.480 famílias, em 39 comunidades em quatro estados. A melhoria de renda e qualidade de vida das famílias quilombolas é o objetivo da Assistência Técnica e Rural (Ater) que já em fevereiro terá equipes em ação nos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Maranhão.
As equipes de (Ater), contratadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), farão a inclusão destas mais de 4 mil famílias quilombolas no Plano Brasil Sem Miséria. As ações incluem o fomento de R$ 2,4 mil para cada núcleo familiar investir na estruturação produtiva de sua propriedade, dentro do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais. Segundo o Assessor Especial para Povos e Comunidades Tradicionais do MDA, Edmilton Cerqueira, “o objetivo é garantir a segurança alimentar, seguida da comercialização do excedente, e, enfim, a inserção de comunidades quilombolas no processo econômico nacional”.
Capacitação - As equipes recebem capacitação específica para atuar nas comunidades quilombolas e interagir com as famílias. “É preciso manter o respeito à autonomia e à história das comunidades, pois existe um processo de oralidade muito profundo e intenso em sua construção”, observa Edmilton Cerqueira. “Estas comunidades são fruto de um processo de luta do povo negro no Brasil, que foi escravizado por séculos, e não se pode desvirtuá-las”, nota.
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