Resultado acumulado até novembro foi o segundo melhor na série do Caged.
O Brasil gerou 2.320.753 postos de trabalho com registro em carteira de janeiro a novembro deste ano - uma expansão de 6,46% sobre o estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado - que incorpora as informações declaradas fora do prazo (série ajustada) - foi o segundo melhor na série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o período. O maior foi em 2010, com 2.918.549 novos postos abertos. Somente em novembro deste ano, foram criados 42.735 empregos formais, alta de 0,11% em relação ao estoque de empregos celetistas do mês anterior. Os dados foram divulgados na terça-feira (20).
No período de janeiro de 2003 a novembro de 2011, tomando como referência os dados da Rais (que abrange celetistas e servidores públicos federais, estaduais e municipais) e do Caged, foram gerados 17.705.195 empregos formais.
Formação - De acordo com o boletim “Economia Brasileira em Perspectiva”, do Ministério da Fazenda (MF), a taxa de formalização de empregos formais continua a crescer e atingiu valores históricos em 2011 (53,5% em outubro), devido aos seguintes fatores: aumento da produtividade, melhores níveis de educação formal, simplificação da estrutura tributária, e fiscalização por parte dos órgãos do governo.
Juntamente com o aumento da formalização, a melhora na qualidade do mercado de trabalho aparece no aumento da participação do trabalhador mais capacitado, na análise do MF. Enquanto a participação das pessoas com menos de oito anos de estudo caiu ao longo do tempo, a proporção de ocupados com 11 anos ou mais de estudo é crescente. E essa evolução está sendo acompanhada de investimentos na formação profissional. Desde 2003, o crescimento do investimento mantém-se em torno dos 21% ao ano, em termos reais, chegando a R$ 4,5 bilhões em 2011.
Emprego aumentou em quatro das cinco regiões em novembro
O Caged mostra expansão do emprego em quatro das cinco grandes regiões em novembro deste ano: Sul, com 30.627 postos; Nordeste, com 20.089 postos; Norte, com 4.870 postos e Sudeste, com 3.261 empregos. Devido a motivos sazonais e conjunturais, o Centro-Oeste foi a única região a apresentar redução no nível de emprego, equivalente a 16.112 postos (-0,57%).
Houve elevação do emprego em 21 unidades da Federação, com três delas apresentando recordes, uma registrando o segundo melhor saldo e duas apontando o terceiro melhor desempenho para o mês. Os destaques, em números absolutos, couberam aos estados do Rio de Janeiro, com 24.867 postos (+0,70%), o segundo melhor desempenho para o mês; Rio Grande do Sul, com 12.875 postos (+0,52%); Santa Catarina, 12.089 postos (+0,66%); Minas Gerais, 5.825 postos (0,14%) e Paraná, com 5.663 vagas (0,22%).
Já os estados que apresentaram desempenhos recordes foram: Pará, com 4.226 postos (+0,62%); Amapá, 496 postos (+0,76%) e Roraima, com 451 postos ou +1,13%. Influenciados por fatores sazonais e conjunturais, dentre os estados que tiveram desempenho negativo estão: São Paulo (-29.145 postos ou -0,24%); Goiás (-10.466 postos ou -0,96%) e Mato Grosso (-5.791 postos ou -1,02%).
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