Vejo os avanços que a maioria dos lutadores e lutadoras do amazonas, sobretudo dos empreendimentos, puderam construir até hoje. Juntos podemos ser muito fortes: movimentos sociais, jovens, mulheres, familias, comunidades, povos tradicionais. A maneira de fazer economia nunca nos coube e nem tão pouco preencheu as ausências do poder publico e do estado. Foi preciso que o movimento se tornassem partidos e tomassem o poder, para que as políticas públicas comessassem a incluir a maioria, que em número refletem a legitimidade de uma minoria (no que se refere a alcançar direitos) como é o caso de 90% da população brasileira.
Também nós, povos amazônicos da região norte do Brasil, estamos a margem do poder, das políticas públicas e das vantagens que o Estado Capitalista poderia proporcionar. O recurso mesmo aos órgãos públicos regionais são tão infimos que chegamos a entender que muita coisa no nosso país é feita para não funcionar. Nosso estado é um reflexo eterno disto. Um estado de imigrantes graças a concentração de renda que possui e as práticas políticas desenvolvidas no Brasil como um todo. Nosso Estado distribui apenas pobreza para outros estados e municípios da região norte.
Mas nós aprendemos que nossa maior riqueza não está no cofres publicos e privados e no caráter dos nossos representantes políticos, e sim na riqueza que é o conjunto de trabalhadores unidos, organizados e em luta. Nossa maior riqueza está na nossa diversidade social, nos povos amazônicos, nas nossas culturas e na nossa natureza. Na nossa capacidade de contrapor o oficial com as economias e lógicas que o Estado normalmente não entende. Por isso ousamos não reproduzir o capitalismo, ousamos empreender um novo paradigma que regula, controla, cria uma nova forma de sociedade. Uma sociedade caucada, criada, produzida em movimento, uma sociedade baseada em valores justos e solidários. Nós não queremos a economia solidária como algo alternativo, uma migalha dada da mesa dos grupos do poder, queremos sim uma nova sociedade, queremos nossa lógica valendo em todos aspectos, de forma integral, como é a cultura e são as culturas dos povos amazônicos.
Que no dia do trabalho possamos construir juntos um mundo mais solidário!
Jean Ricardo Maia
Mestrando Antropologia Social Unicamp/SP
Especialista e Consultor em Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Pesquisador do CPEI/Unicamp
Também nós, povos amazônicos da região norte do Brasil, estamos a margem do poder, das políticas públicas e das vantagens que o Estado Capitalista poderia proporcionar. O recurso mesmo aos órgãos públicos regionais são tão infimos que chegamos a entender que muita coisa no nosso país é feita para não funcionar. Nosso estado é um reflexo eterno disto. Um estado de imigrantes graças a concentração de renda que possui e as práticas políticas desenvolvidas no Brasil como um todo. Nosso Estado distribui apenas pobreza para outros estados e municípios da região norte.
Mas nós aprendemos que nossa maior riqueza não está no cofres publicos e privados e no caráter dos nossos representantes políticos, e sim na riqueza que é o conjunto de trabalhadores unidos, organizados e em luta. Nossa maior riqueza está na nossa diversidade social, nos povos amazônicos, nas nossas culturas e na nossa natureza. Na nossa capacidade de contrapor o oficial com as economias e lógicas que o Estado normalmente não entende. Por isso ousamos não reproduzir o capitalismo, ousamos empreender um novo paradigma que regula, controla, cria uma nova forma de sociedade. Uma sociedade caucada, criada, produzida em movimento, uma sociedade baseada em valores justos e solidários. Nós não queremos a economia solidária como algo alternativo, uma migalha dada da mesa dos grupos do poder, queremos sim uma nova sociedade, queremos nossa lógica valendo em todos aspectos, de forma integral, como é a cultura e são as culturas dos povos amazônicos.
Que no dia do trabalho possamos construir juntos um mundo mais solidário!
Jean Ricardo Maia
Mestrando Antropologia Social Unicamp/SP
Especialista e Consultor em Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa
Pesquisador do CPEI/Unicamp
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